quarta-feira, 6 de junho de 2007

Rolando na cama



A insônia é um distúrbio do sono caracterizado pela incapacidade de dormir ou de manter o sono. Ela não é considerada doença, mas traz malefícios comprovados. Há dois tipos comuns de insônia: a circunstancial, provocada por uma situação vivenciada momentaneamente e a psicofisiológica, que acomete indivíduos que sofrem de depressão ou ansiedade.


E olha só quem teve insônia hoje. Euzinha. Isso mesmo, aquela que prega que dorme dias a fio (certo, concordo que minha alma Shakespeareana exagerou um pouco quando relatei as horas que de fato passo dormindo).


Explico=> A maioria dos adultos necessita de sete a oito horas de sono por noite, mas este número está sujeito a variações individuais. No meu caso, o normal é dormir de 10 a 12 horas.


E logo eu, sonolenta como ninguém, acho que no máximo, somando tudo, dormi apenas umas 3 horas esta noite. E nestas 3 horas percebi (porque estava com o "sono leve") que me enrolei nos cobertores por inúmeras vezes, mudei de posição inúmeras vezes, meus braços ficaram adormecidos inúmeras vezes, e chutei minhas gatinhas pra fora da cama algumas vezes - depois elas começaram a me morder, porque estavam com muito sono e eu as estava incomodando - achei mais seguro deixá-las fora desta minha madrugada agitada)


Agora me ocorreu um pensamento: será então que fui subitamente castigada por dormir demais, enquanto tenho uma vida tão boa que deveria permanecer 24 horas por dia acordada?


Haja café.


Sempre fui dorminhoca. Mas também sempre fui agitada demais. Ligada no 220 literalmente.


Mas as terças-feiras (especialmente) têm sido meus motivos de falta de sono nos últimos meses. Pra ser mais precisa, e menos prolixa, começou exatamente do dia que tive um sonho, e mesmo não sendo uma maluca psicótica, não consigo arrancar as sensações do sonho desta minha cabeça que pensa demais sobre este assunto.


Ai, ai (pausa para o momento suspiros)


Pois bem, e não é que nesta última segunda-feira o sonho se repetiu? Por um lado foi bom, porque já me preparou para a terça que estava chegando. As terças ulcerantes.


E olha, foi tão real este sonho da segundona, que acordei com toda aquela sensação de ter de fato vivido a situação. Quem foi que disse que as segundas-feiras são entediantes? Baita mentira isso.


Será que as pessoas se encontram enquanto dormem? Só pode ser esta a explicação, pois não encontrei mais nenhuma outra razão para os efeitos destes sonhos (e só estes) ficarem cravados na minha alma, e não apenas no meu cérebro.


Me recordo que terça passada não consegui dormir direito porque recebi um email que jamais passou pela minha cabeça que pudesse recebê-lo um dia. E olha que não sou uma pessoa pessimista.


Já "ontem", não dormi porque este mesmo email não chegou a madrugada toda.


As minhas borboletas de estimação iniciaram os seus sobrevôos no meu estômago, e estavam tão animadas que eu sentia as queridas até rodopiarem lá dentro, com direito a piruetas, cambalhotas e se bobear, até malabarismos as safadas fizeram.


Mas já estou acostumada com estas borboletinhas que insistem em se alojar bem no centro do meu estômago, pois elas sempre dão sinal de que estão usucapindo meu órgão (centro das emoções aliás) quando relembro dos sonhos e as sensações a ele inerentes vêm à tona.


Ou seja, só há um remédio para eu voltar a dormir como antes (ou um só antídoto para combater os efeitos colaterais inerentes às situações vividas nos sonhos).


Mas é um remédio que não se compra. Se conquista. E só Deus sabe como preciso deste remédio, com urgência inclusive, pois a ausência de sono está causando descompasso nas batidas do meu coração.


Enquanto escrevo estes pensamentos soltos, traduzidos em palavras, pra que você possa entender, o que eu também não entendo, o refrão de uma música está chacoalhando meus neurônios:


Eu sei que você sabe, que eu sei que você sabe,

Que é difícil de dizer:

O meu coração é um músculo involuntário,

E ele pulsa por você,

Um dia eu vou estar contigo,

E você vai estar na minha


Voltei a ter um tiquinho de sono. Vou tentar dormir por uma hora pelo menos, antes de sair pro trabalho.


E com aquela voz que só o Cid Moreira tem, deixo meu BOA NOITE, em plena LUZ DO DIA.
Andrea Gimenez
Esse cara
Quem é esse homem que me consome
Nem sei seu nome ou número do telefone
Meu mundo pára toda vez que ele passa
Eu perco a fala (literalmente), mas no fundo eu acho graça
O suor corre frio
Eu sinto um arrepio
O coração disparou
Num segundo vai a mil
Falo e não me calo
Faço bem-me-quer
Eu jogo a moeda
E seja o que Deus quiser
----
Esse cara (hum) que me consome
Nem sei seu nome ou número do telefone
Por ele me desfaço, não disfarço, não me acho
Eu não sou super-mulher, nem fui feita de aço (...)

(Marisa Monte - "Você vai estar na minha")

Será?

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