sexta-feira, 22 de junho de 2007

O dia não tem mais 24 horas


Tenho a sensação que meu dia dura umas 14 horas, chutando BEM ALTO.
As horas estão passando na mesma velocidade que o homem leva para ultrapassar a barreira do som.
Quando me dou conta, mais um dia terminou, já é hora de dormir, e logo mais estarei acordando.
Acordando é modo de dizer, porque não considero que de fato eu cheguei a doooormir.
No máximo foi um cochilo. Já é hora de voltar ao trabalho, trabalho este que aparentemente deixei há apenas duas horas (chutando alto também).
Simples assim.
Mas estou aterrorizada.
Logo mais faço 40 anos, o que na cronologia atual, levará apenas uns 3 anos em horas supostamente reais.
E o que produzi nesta vida? O que fiz de bom para mim e para a humanidade?

Outra pergunta que não quer calar é: quem vai cuidar de mim na minha velhice? AH, outra questão importante é: será que eu vou ter um velhinho pra eu cuidar dele também?
Dios, S.O.S.

Estou preocupada de verdade. Inclusive, me apresento trêmula e lacrimejante até.

Vou planejar melhor minha vida, boxear o tempo, nadar no ritmo da maré, deixar algumas coisas aparentemente complicadas demais para Deus me ajudar a resolver, e no que estiver ao meu alcance, estarei mais centrada, esforçada, dedicada (ada, ada, ada).

Eu sei que muitas coisas não contecem tão rápido como eu gostaria que acontecessem...

Mas eu não desisto (sou brasileira e não desisto nunca!), e até por isso estou me auto-afirmando e embutindo em mim a necessidade premente de adotar uma postura de urgência - emergência.

É isso. Bingooooo.
Acabei de me dar conta que hoje, 21/06/07, é um marco na minha vida.
Um verdadeiro divisor de águas.
Acabei de ENTRAR NA ERA DO PRONTO-SOCORRO EXISTENCIAL.

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