sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

De novo

Olha quem ta aqui! Seis anos se passaram desde a ultima postagem e esse blog ja faz 11 anos. E eu ainda venho aqui pra falar as mesmas coisas, as mesmas coisas que eu ja devia ter aprendido a lidar, ou deixado pra lá. Hoje na era da comunicação rápida, uma ausência é sentida com muito mais intensidade, e isso faz a gente pensar (cabeça vazia é oficina...) Sabe quando você gosta muito de alguem e sabe que vai carregar esse sentimento pra vida? Eu conheci essa pessoa. Também conheci a palavra prioridade a fundo. E essa porra deu um estalo na minha cabeça com uma simples ausência. Há ausências que são muito sentidas e outras que dizem muito. Meu amor, seja em qual vida for, sem priorizar nunca vai rolar. Sou movida a priorização. Uma simples ação mudou o rumo de tudo. De novo.

sábado, 31 de dezembro de 2011

mais de 1000 page views no mes passado

Fazia aaaaanos que eu nao entrava nesse blog. Alias, é meu unico blog e foi concebido numa epoca totalmente tumultuada, onde eu nao sabia o que queria e o drama tomava conta. Hoje eu entrei aqui graças ao meu assiduo leitor Osmar (achei que so ele lesse esse blog) e comecei a fuçar nas novas ferramentas que o blogspot introduziu. Well, para minha total surpresa no mes de novembro de 2011 eu tive mais de 1000 page views. Isso é uma banana pra quem tem um blog ativo, mas po, para um blog inativo isso me deixou surpresa. Sera que as bobagens que postei nao foram tao bobagentas assim e sera que eu nao era uma completa idiota como eu imagino que era? Ou talvez tambem nao seja nada disso e chegaram aqui devido as fotos postadas e fazendo uma busca por fotos cairam aqui de paraquedas, nada alem disso. Eu sei que sempre havera leitor pro que a gente escreve e quero agradecer a quem chega aqui e aguenta ler meu chororo. Nao sei se voltarei a postar novamente, as vezes ate quero, mas hoje perdi muito da velha Andrea. Nao me exponho tanto, sou mais pensativa do que nunca e enfim... amadureci. Legal rever minhas postagens antigas pois eu lembro exatamente o que estava acontecendo quando postei cada uma delas, e olha, que coraçao louco o meu. Eu acho que sempre busquei umas respostas e nao consegui todas, mas muitas sim. O tempo é mestre em mostrar muita coisa tambem, mas a gente VIVER, ao inves de evitar, ajuda muito a entender o que queremos. A gente erra pra cacete, se arrepende de um monte de coisa, mas depois fica tudo bem, com uns remorsos no maximo, mas nada grave. Eu nunca me privei de nada. Nada. Sempre fiz o que eu quis e eu magoei algumas pessoas. Mas eu vivi, e muita coisa na minha vida tomou outro rumo graças a esse meu jeito de ser. Nao que seja bom, mas me conduziu para muitas experiencias. Me fodi tambem, e como. Lembro da epoca que alguns haters vinham me deixar comentarios odiosos ou ate mesmo assediar a pessoa com a qual eu me relacionava pelo Orkut, pra fazer fofoca, pra falar que eu era uma safada, coisas assim, bem fofas. Coisas que a gente colhe ao se expor e ao ser transparente com tudo. Entao é isso, vou dar mais uma olhada nas estatisticas desse blog, tentar entender o tipo de leitor que chega aqui e tentar tomar coragem para escrever um pouco mais. Melhor seria se eu fosse 100% anonima, mas nao sou, os haters sabem disso, e temo a volta desses queridos... hahahah No mais, sem mais. Beeeeeijo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Meu manual de sobrevivência para amar à distância




Esta é uma mensagem dirigida aos pombinhos que tem um relacionamento à distância.

Distância é sempre distância. Tem pessoas que estão ao nosso lado mas estão tão distantes como o Himalaia está.

Mas aqui não estou falando deste tipo de distância, pois esta, meus caros, cabe a cada um de vós resolver a situação, pois nela há a possibilidade de resolução. Basta coragem.

Eu quero falar sobre a distância, distância entre dois corpos, distância interplanetária, intercontinental, internacional e nacional.

Pelo nosso dicionário google de cada dia, distância (também conhecida como "a maldita") é sinônimo de "medida de separação de dois pontos", ou então, "o ato ou o efeito de duas entidades estarem separadas no espaço".

Nada mais justo que estas definições. Explico.

Primeiramente, vale lembrar que a palavra "ponto" é uma figura bastante apropriada para definir o quanto a outra pessoa significa. As vezes é o nosso norte, as vezes a nossa derrocada. As vezes é o ponto de partida, e nas outras (raramente), ponto de chegada.

A outra definição, da separação existente entre duas ENTIDADES no ESPAÇO, chega a ser uma poesia. Somos mera entidades quando amamos à distância. Contemplamos o outro como um ente imaginário, que nem os entes comuns em contos de fada. E o que falar de ESPAÇO então? Não há espaço para mais nenhum outro abraço, mas há toda a liberdade do mundo. É uma prisão voluntária, que nos deixa com uma sensação que oscila entre euforia e desespero, e por tal, nos tira o chão, já não fazemos parte deste espaço que vivemos.

A distância do outro tudo tem sentidos variados. As vontades quase nunca são satisfeitas, a presença é rara, e há que ter um bocado de perseverança, fé e confiança para que a relação siga adiante.

Os pombinhos que conhecem as teias que envolvem os amantes distantes sabem o quão ruim é a esperança de ver o amor ficar online na internet, de receber um email, e como é delicioso ouvir a outra voz falando qualquer coisa do outro lado da linha, pois tudo soa como música pros que tem saudade.

Ainda bem que recursos como Skype e MSN encurtam as distâncias. Mas há uma distância enorme em ter tais programas e poder desfrutá-los com a pessoa querida.

E se a pessoa em questão fica online mas não lhe dirige a palavra, ou se além de não lhe falar ainda fica offline sem qualquer justificativa?

O segredo é não enlouquecer. O amor à distância exige doses imensas de crença no relacionamento. A insegurança deve ser amenizada por ambos sempre que possível.

Deixar a outra parte insegura de propósito é uma tremenda burrice, pois sofrimento tem cura, pois um dia sofrer cansa, e quem cansa, procura outros ares para respirar e voltar a sentir o coração batendo sem dor.

No amor à distância, evitemos jogos amorosos. Na vida comum eles pouco ajudam na arte da conquista, nas vidas que estão longe então, fazem um estrago tremendo.

Bom seria se todos nós acreditásseos que jogos não são necessários para cativar ou conquistar alguém. Basta a química, o envolvimento, as idéias e o que um significa para o outro. É um conjunto que flui naturalmente, e se for necessário fazer joguinhos, certamente há alguma coisa errada.

A criança que faz birra o faz por qual motivo? Chamar a atenção, certo? Ou seja, se precisamos fazer joguinho de ficar sem ligar, causar ciuminho, ou ter que moderar palavras, corra enquanto é tempo.

As vezes fantasiamos demais, talvez por culpa da falta de convivência. Outras, criamos ilusões para fugir da nossa enfadonha realidade. É muito importante sabermos porque gostamos daquela pessoa especificamente, e PORQUÊ nos sujeitamos a passar por tudo que o amor à distância causa.

Mas esse PORQUÊ já é tema para ser abordado no meu próximo post.

O ideal é que tenhamos a mente ocupada: com trabalho, academia, dieta, amigos, pois embora eles não supram o vazio que a ausência deixa, pelo menos ajudam a fazer o tempo passar mais rápido até que o próximo encontro aconteça.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Olhos que me fitam O.O

Há muito tempo estou sozinha da silva. Sozinha mesmo, sem nenhum affair, tico-tico no fubá, paixão, nadica de nada.

Pra mim isto é um milagre, devo confessar. Sempre emendei um namoro no outro, de forma que jamais tive um tempo só pra mim.

Terminei um noivado longo, onde o ex noivo saiu magoado. Sei que pisei na bola na reta final, mas consigo compreender que esta foi a ÚNICA maneira de eu concluir o que já estava concluído no meu coração. Faltava apenas culhão.

Terminar relacionamentos sendo a parte má da história não é nada bom, mas pelo menos dá pra escrever a respeito, e aprender um bocado com tudo isso, com o fato de ser taxada de uma tremenda filha da puta.

Não foi traição, foi pisada na bola mesmo. Por exemplo, quando alguém viaja com uma turma nova de trabalho logo depois do Natal, e não volta pra passar o ano-novo com o noivo, simplesmente porque Copacabana estava UM SONHO naquela data.

Enfim, eu me volto para a minha fase só. Até meu notebook particular me abandonou. Pifou e eu perdi o interesse nele. Agora ando de mochila pra lá e pra cá, carregando meu notebook do trabalho. Pelo menos minha postura está ficando melhor, já que a mochila pesa bagarai.

Eu ganhei de presente 15 quilos o ano passado. E isso contribui demasiadamente para minha atual fase celibatária.

Meu rosto parece uma lua, tenho um pochete embaixo do meu queixo, e uma bóia na cintura. O resto tá legal, bundão e peitão ainda fazem sucesso. Amém.

Aos poucos fui recuperando e elevando a auto-baixa-estima. Me matriculei na academia e tenho honrado com as parcelas mensais. Também estou de dieta, e prometo que não fiquei mal humorada. Remédinho safado, deve ter Prozac junto.

Durante esta minha nova era, o que mais me marcou foram os olhares constantes e profundos de Chanel - minha gata preta - como se ela fosse uma estátua a me admirar. Só falta babar.

Isso não é de hoje, ela sempre me fita. É algo que qualquer pessoa que venha me visitar perceba facilmente.

Nunca ninguém - amorosamente falando - me fitou do jeito que ela faz. NUNCA.

Isto tem um significado enorme pra mim. Significa que ninguém nunca admirou minha presença, nem se sentiu tão bem comigo, como ela.

Ela valoriza cada segundo que estamos juntas. Nada importa. Só a minha presença basta. E olha que as vezes me ter por perto não é nada fácil. Posso causar terremotos num piscar de olhos, não sou uma pessoa fácil de conviver, começando pelo tom de voz, alto como um megafone.

Tudo bem que estou falando de uma gata, que mia e não fala, mas seu olhar tem um signifcado enorme para mim.

Eu tenho mais duas gatas, e é óbvio que elas me olham também... é natural que me olhem quando querem um afago nas costas, comida no pote, troca de areia, que eu vá dormir para elas se aninharem a mim. Elas não me olham como a Chanel.


Com Chanel, eu simplesmente preciso ESTAR, o resto é com ela. Passa horas olhando para mim, acompanha cada movimento, fala comigo com seu olhar profundo e atencioso.

Eu quero uma admiração assim, não uma admiração gato, mas um ser humano que me ame como ela me ama. Sem subserviência ou instinto animal, mas por simplesmente ME ADMIRAR.

A admiração é a base de tudo num relacionamento. Dela derivam todos os outros nobres sentimentos. Quando admiramos, nos orgulhamos do outro, nos sentimos privilegiados por sermos a pessoa que está ao seu lado nesta vida, que n maior parte do tempo não é fácil.

Para admirar o outro precisa nos cativar, nos mais diferentes aspectos. Pra mim o que conta é o caráter, a maneira com que trata a família, os animais, os amigos, a própria vida, e a própria históriade vida.

Não quero alguém que babe por mim, mas apenas que me fite.

Que me olhe e veja quem eu sou, ainda que eu não emita nenhuma palavra. Que não me julgue e não se decepcione com facilidade, sabedor de que eu sou maior que meus defeitos.

Sou humana e intensa.

Sou pólvora e acalanto.

Sou desejo e sou realidade.

Sou barulho sou paz.

Busco um amor eterno, para me divertir, amar, chorar, cantar, gritar, chocar, viver e me acompanhar.

Sei que um dia vou encontrar este amor que vai me fitar, sem que eu tenha feito algo muito reprovável ou babaca para que isto aconteça.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O ócio é uma merda

Eu estava conversando com um amigo agora há pouco pelo msn.

Cheguei a conclusão que estou pirando por pura falta do que fazer.

Bem que dizem - e é verdade - que a mente vazia é oficina do diabo, porque é mesmo.

A gente passa a depositar nas pessoas mais chegadas toda a nossa vidinha de merda: sufocamos quem está a nossa volta.

Eu nem me reconheço mais. Me pego pensando em coisas absurdas, falando coisas nonsense, tudo pra arrumar um motivo pra fazer alguma coisa. E isso cansa, até porque sei que estou sendo inconveniente. Portanto, me sinto mal em dobro.

A vida da gente quando está uma bosta, parece que fica com um chamariz pro azar grudado na testa. As coisas não caminham como a gente gostaria, nunca estamos satisfeitos com nada, e urge o momento do grito de libertade.

Eu peço desculpa aos meus amigos, principalmente os do msn, pela carência que tenho depositado neles.

Juro que estou tentando me ocupar, trabalhar muito, e logo vos deixarei em paz.

Até porque, quem está sempre presente parece não ser muito valorizado. É chato demais isso.

Por fim, só me resta concluir que quando a gente está na merda, somem os amigos, a alegria, a nossa personalidade... mas é o momento em que mais aprendemos, principalmente a não depositar em nada nem em ninguém, a nossa alegria.

Um recado que um amigo meu me deixou no orkut ontem:

Você se sente na merda, mas não está, com toda a certeza. Procure ficar relax, se distraia e deixe o tempo passar e as coisas se esclarecerem. Tua consciência tranquila deve determinar tua conduta, procure nao deixar a ansiedade dominar. EU digo tudo isso não porque sou um ser perfeitinho e dono da verdade, mas porque estou de fora enxergando as coisas de um jeito mais racional. EU também sou ansioso, também imagino milhões de coisas e ora acerto ora me equivoco. O importante é você se manter sempre na sua, serena. Segura de si, com consciência tranquila. Meu terapeuta vive me dizendo pra eu preservar minha individualidade, acima de qualquer coisa; nunca jogar minhas fichas em nenhuma relação ou em alguém específico. Tudo tem que ser pra acrescentar, e não pra contaminar.

domingo, 28 de setembro de 2008

O que é o que é?

Oiiiii, quanto tempo.

Eu não ando com muita vontade de escrrever, mas esse blog está parado demais - não que tenha sido movimentado algum dia, mas parado desse jeito, sem postagem, não dá.

Essa que vos fala está numa crise existencial aguda.

Não sei se vou ou se fico, literalmente.

Aliás, não sei de mais nada, minha vida está de ponta-cabeça.

Não tenho certeza de mais nada, e isso me deixa insana, com vontade de cometer loucuras das quais sei que irei me arrepender amargamente depois, tipo: ligar e falar tudo que está engasgado, tomar um porre até vomitar, desaparecer do mapa.

Vontade eu tenho, mas sei que não vai adiantar nada. Tenho que enfrentar tudo de peito aberto, e aplicar tudo que eu aprendi em filosofia, psicologia, espiritismo, tarot, sobre as dores da alma, como por exemplo:

1. Tudo nessa vida passa, o tempo é mestre.

2. Se não foi não era pra ser.

3. Se alguém de fecha a porta Deus lhe abre uma janela cheia de violetas.

4. Se algo que eu quero muito não aconteceu é porque era o melhor pra mim, e no futuro entenderei o porquê.

Mas que é foda ah isso é.

Não entendo a atitude de algumas pessoas. O mundo está esquisito demais.

Pessoas entram e saem da nossa vida tão rapidamente, parece que as pessoas andam sem valor.

Eu odeio ligar pra alguém, essa pessoa não atender, e não retornar minha ligação. Isso é o maior sintoma que eu simplesmente NÃO SIGNIFICO NADA pra pessoa. É foda.

Outras coisas também me irritam, mas isso vou deixar pra próxima postagem.

Na verdade, os meus sentimentos estão tão contraditórios que eu não consigo escrever.

Peço desculpas a quem ler esta postagem, sei que está sem sal, tipo chuchu.

Acho que eu ando um chuchu em forma de gente.

domingo, 21 de setembro de 2008

Duas amigas que viviam grudadas

Era uma vez duas amigas, do tipo siamesas: A "Acho que" e a "Talvez".

Muito grudadas essas duas, até diziam as más línguas que era cara de uma e fucinho de outras.

Mas enfim, vamos ao que interessa:

Acho que era uma criatura muito sentimental,
E pelas leis da afinidade, seu destino curzou com a de Talvez.

As duas não eram ótimas conselheiras,
Mas eram sempre procuradas pelas amigas,
Principalmente as mais desesperadas,
Aquelas è beira de um ataque de nervos mesmo.

Mas tal qual a voz do diabinho,
Acho que e Talvez sempre lançavam um pensamento solto no ar,
Daqueles que colocam as mulheres a pensar,
Pensar bobagens, claro.

Acho que não acreditava no amor,
Talvez tinha quase certeza que amor era obra de ficção científica.

Mas assim seguiam suas vidas.

Decidiram mudar de casa, e foram morar juntas.
Não por terem saído do armário,
Mas porque vieram habitar na minha residência.

Você sabem, condomínio está caro, IPTU nem se fala,
E quando eu menos esperava, as duas se mudaram definitivamente.

Todas as noites Acho que não parava de falar, e Talvez sempre tentava ponderar.

Mas Acho que não tinha semancol algum, e por mais que implorássemos, ela não se calava.
A bicha parece que conversava conosco até por telepatia!

Acho que só se calava quando recebia determinadas ligações,
Mas Talvez se enciumava e logo começava a desfiar seu rosário de inseguranças.

O pior é que elas pagam tudo direitinho,
Contribuem com as despesas de casa, com o consumo de bebidas alcoólicas,
e tudo mais. Não tenho como despejá-las.

Acho que e Talvez, são minhas verdadeiras companhias,
O jeito vai ser sumir, nem que seja por alguns dias,
E quem sabe encontrar, neste meu destino incerto,
As amigas Com Certeza e Eu Quero Muito Você.

sábado, 20 de setembro de 2008

O que fazer quando nada mais tem sentido

Sabe quando as coisas ficam todas desencontradas, quando nada combina com coisa nenhuma?

Eu estou me sentindo assim agora. A verdadeira Bridget Jones dos livros... mas sem a esperança de minha história ter um final feliz como o dela. Sou cópia, até de mim mesma. E cópias, são apenas cópias, nada mais que um xerox sem autenticação e sem valor emocional algum.

Estou com a anorexia do amor.

Após esta fase, prometo a mim mesma que nunca mais vou me apegar a alguém ou acreditar no AMOR. Ahhh este filho de uma puta - amor, amor - se eu te pego eu te mato!

Hey amor, vai tomar no cu!

Me esquece, sai fora que eu não estou pronta pra idiotices.

No tempo do homem do chove-não-molha, só me resta esperar esta dor do caralho sair do meu peito e conseguir curtir a vida novamente.

Sabe o que é foda? Foda é quando você tem alguns pretendentes, trata todos com indiferença - o que faz com que os mesmos te liguem 234 vezes por dia e falem as mais lindas frases românticas via msn e email - mas justo aquele que você cisma, não te dá nem sinal de vida. Seria ele um E.T.?

Não é não, é um puta cara legal, amigão, divertido, mente aberta. Que merda, podia ter alguns defeitos... mas eu suspeito que ele só tenha qualidades.

Ohhhh vida cretina, porque? Por que?

Eu estou é decepcionada. O Mr Perfection jamais me aparentou que faria uma coisa dessas comigo, jamais.

Isso, TCHARAM - DESCOBRI O QUE ESTOU SENTINDO - eu estou DECEPCIONADA.

Putz, como dói a porra da decepção. Nem os meus probleminhas de estimação dóem tanto quanto esta porra. Sério mesmo.

Eu juro que não criei um castelo encantado. Criamos juntos. Juro que parecia um conto de fada, eu te juro Freud! Não me condenes por ter sido tão estúpida, please, te imploro.

Meu coração dói demais, eu choro, soluço, mas nada dessa porra dessa dor sair do meu peito. Acho que vou curtir mais uns dias essa foça, pelo menos a libertação será total.

Será?

Só sei que hoje tudo dói demais, me sinto magoada, abandonada, uma zero a esquerda, e justo eu, que me acho tão legal e sou tão honesta.

Mas eu vou aprender... ah se vou.

Aliás, etou indo ouvir umas músicas de foça. O choro liberta, vou me dedicar a ele.

Eu só quero que a decepção suma, que eu esqueça o quanto foi bom, e que eu finalmente aprenda a lição.

Fragmentos da Realidade de um coração despedaçado

A realidade é essa crianças, e não adianta se debater dizendo que essa que vos fala é muito pessimista, ou muito azarada no amor.

Não, pelo contrário, sou otimista demais, aliás, se não o fosse, como entraria nos relacionamentos que costumo entrar? Eu entro por pura fé na humanidade, ou melhor, na esperança de que agora, felizmente, talvez os ventos soprassem a meu favor.

Não sou feia, fedida, nem tampouco chata. O que há de errado comigo então?

Ou eu estou com um encosto dos brabos, obsessão daquelas de outras vidas, ou realmente eu não nasci para relacionamentos.

Eu estou com o coração em frangalhos e ao mesmo tempo muito puta da vida, em pleno sábado a noite.

Por que a mulherada acha que depois de 5 ficadas está namorando? Po que santo Deus? Puta que me pariu, como somos burras. E disse meu amigo e sábio Victor Hugo bem que me alertou, com seu diabinho de estimação.

Mas eu preferi dar uma chance, não escutei a razão, e o que eu ganho em troca, sendo legal, boazinha, e mais alguns inhas? A solidão. Kkkkkkk, vai ser burra assim na casa do caralho.

Pois é, mas um dia, quem sabe quando eu for bem velhinha e com mal de Alzheimer, eu aprenda.

Até lá, sofrerei de peito aberto todos os foras sentimentais, e curtirei com toda força dos meus pulmões de fumante os choros, soluços e biquinhos. Sim, porque quando eu choro - e estou com dó de mim - eu faço biquinho.

Estou me sentindo abandonada, por Deus, pelas pessoas que valorizo, e por mais alguém que eu possa me lembrar neste momento.

O que eu fiz e faço de errado? Eu realmente mereço isso? Ou seriam aqueles sinais do céu, que a gente costuma a achar que surgem quando tudo está uma bosta mas a gente ainda quer ter uma ponta de esperança?

I quit. Desisto. I GIVE UP.
Chega, mas só até a próxima tomada no cu, pois tenho quase certeza que isso é macumba do meu ex namorado, certeza...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Reflexões - Da anorexia do amor

Meu texto!

Torpe...
Será?
Vivenciando gulas de paixão com espasmos de amor... ou uma dieta rígida da vaidade que nos toma o orgulho por completo criando ilusões de saciez?
A liberdade que temos em nossas escolhas nos torna completos inúteis perante a fartura de felicidade que nos encontra. O medo nos toma de assalto como se o banquete nos fosse negado.
Está ali... Bem à nossa frente. Lê-se "aproveite".
Mesmo assim ainda ficamos em estado vegetativo. Como um mero espectador à beira de um desfecho enigmático à um filme de Godard.
O que nos toma essa fobia taxada com orgulho próprio que nos impede do deleite dessa ceia chamada amor?
Uma resposta:
Respiramos o líquido, ao conhecer o ar não conseguiríamos voltar ao nosso estado primário.
Amor entorpece, quando não o temos apenas ignoramos mas quando o perdemos uma parte quase vital nos é arrancada.
Somos anoréxicos sim, de amor, de paixão. Me dói aceitar isso, mas fatos não me surpreendem mais:
Eu que escolho isso.

by "Popoto Massa Gordinho" =]

domingo, 31 de agosto de 2008

O HOMEM SUPERIOR

Antes de tudo, o homem superior existe. Ele mora em montanhas do Himalaia e tive que percorrer 500 quilômetros a pé para encontrá-lo. Depois de passar por tempestades de gelo e de quase ter o meu lap top comido por um urso, cheguei até a casa de um sábio que me explicou tudo sobre essa espécie. Encontrar um não é fácil. Mas o sábio me segredou que as mulheres devem continuar procurando (vagando em hordas pela noite das grandes cidades).

O homem superior é aquele que elogia a sua independência, mas carrega as compras do supermercado. E as malas pesadas nas viagens.

Ele suporta a sua TPM simplesmente a ignorando.

Ele não briga com a moça quando ela está para ficar menstruada. Também não leva a sério quando ela diz nestes dias que quer terminar tudo.

Ele oferece um chocolate e espera o surto hormonal da garota passar.

O homem superior não se preocupa (pelo menos não muito) com o tamanho do próprio pau. Se preocupa mais em fazer sexo de qualidade.

Ele espera a mulher gozar, mas depois não faz aquela idiotice de perguntar se ela teve um orgasmo gostoso.

O homem superior brocha. E nunca diz que essa foi a primeira vez que isso aconteceu com ele. Ele simplesmente começa a conversar com a moça até que o clima volte. Se não volta, ele espera até o dia seguinte.

Ele NUNCA expulsa uma moça de madrugada de sua casa. Ele pode ter odiado o sexo, odiado você. Mas ele disfarça, em nome da boa educação, e ainda te oferece um café de manhã.

O homem superior liga quando promete.(Ops! Então, acho que o sábio me enganou e esse homem superior não existe). Mas ele pelo menos não promete. Ele não diz eu vou te ligar quando na verdade está querendo dizer: eu nunca mais quero te ver na minha frente!

O homem superior NÃO É HOMOFÓBICO. Nunca! Em hipótese nenhuma! Ele não precisa ficar provando a sua masculinidade falando coisas do tipo: `isso é coisa de viado!´

Homem superior de verdade tem amigos gays, por que não? E ele abraça e beija os amigos gays, ao invés de achar que homossexualidade pega. E também não tem essas frescuras de ter nojo de ver um casal de amigos gays se beijando.

Ele chora. E não é só escondido no banheiro. Também se descabela, leva fora e fica superego descontrol.

O homem superior não tem nojo de coisas como menstruação e sexo oral.

Ele não vive em disputa com a mulher ou namorada. Ele acha bom se a moça tem um aumento e não se acha um perdedor se a pretendente ganha muito mais que ele. O homem superior não chama aquela garota que fica com vários caras de galinha. E também não espalha que aquela que não quis transar com ele de novo é frígida.

Ele não tem os seguintes pensamentos: poesia é coisa de viado, falar de sexo é coisa de homem ou de puta e ter um site na Internet falando todas essas barbaridades é coisa de feminista mal amada que não gosta de homem.

PS. Se você encontrou um homem assim, pelo amor de deus, escreva para a gente contando!!!! Prometo enviar todas as mensagens para o sábio!

NINA LEMOS

Sobre o pé na bunda

É assim. Tem vezes em que sem a gente esperar o cara aparece e termina o que a gente nem tinha começado. Outras vezes a gente tenta, tenta, tenta. Gasta umas 830 seções de terapia e tem 345 DRs, mas não adianta. Um dia a gente acorda, sente que passou por cima dos nossos próprios limites e que sair correndo virou questão de sobeviência.

Algumas vezes ninguém terminou com ninguém. Aquilo nem era compromisso, vocês nem tinham combinado nada. Basicamente um decidiu parar com aquela brincadeira antes do outro.

Se o outro resolve parar um pouco antes, você fica triste por uns três dias.
Em todos os casos, quando o relacionamento é longo, você sofre. Independente de quem deu ou não deu o pé na bunda. Por sinal, vamos lá. O que me inspirou a escrever sobre pé na bunda (uma coisa bem distante no momento, sim, existem mil outras coisas na vida) foi que alguém escreveu a frase: "a Nina, que só toma pé na bunda, segundo ela mesma" nos comentários do texto de baixo. Não é verdade. Eu nunca disse isso. Mas isso não importa e é problema só meu.

O que realmente importa é que depois que você cresce percebe que o poder do pé na bunda nem é assim tão grande. Não é porque eu terminei com muitos namorados que não sofri. E que história é essa de que mulher é que leva pé na bunda? Não, a gente termina muuuitos relacionamentos. Inclusive, isso é dado do IBGE, nós, mulheres, terminamos a maioria dos casamentos-namoros. Talvez a gente tenha mais coragem para ir embora, não sei ainda.

Eu tenho a maior facilidade em pegar minha bolsinha e sair quando as coisas não estão boas. Choro na minha cama, me tranco em casa e posso até achar que vou morrer, mas vou.

Só que isso não significa que eu dei um pé na bunda. Significa só que eu fui embora. Assim como, algumas vezes, eles que foram.
E ter um homem que não te deu um pé na bunda também não é garantia de felicidade. Nunca.
É a vida, meninas, é a vida.
(Por Nina Lemos)
02 neurônio

A terceirização do amor

A terceirização do amor


A teoria é de um amigo. Nada como não depositar tudo em cima de uma pessoa só. O bom mesmo é terceirizar o amor e ter vários prestadores de serviço que funcionem em áreas distintas de sua vida. Um é aquele com quem a conversa é a melhor do mundo (o que completa as suas frases), outro é aquele com quem você dorme abraçado (e não necessariamente transa) e tem aquele que é o com quem você transa (e não necessariamente dorme abraçado). "Pedir tudo para alguém, coitado, é colocar muita responsabilidade no ombro da pessoa", concorda outro amigo.

Faz sentido. E tenho, sim, alguns serviços terceirizados (é só modo de falar, não, eu não trato seres humanos que eu amo de maneira fria). Mas será que funciona na prática? Tem dias que sim, tem dias que não. Porque é só a gente cruzar com alguém incrivelmente fofo para pensar em deixar de terceirizar. Contratar. E ainda dar carteira assinada, décimo terceiro e férias. Fora o serviço médico, claro.

(Nina Lemos)
02 neurônio

A GENTE SE VÊ... HAHAHAHAHAHAHA





“A gente se vê.” Pronto, phodeu, eis a senha para o nunca mais, o “never more” do corvo do tio Edgar A. Poe.

A gente se vê. Corta para uma multidão no viaduto do Chá.

A gente se vê. Corta para uma saída de estádio lotado em dia de decisão do campeonato.

A gente se vê. Corta para “onde está Wally”.

Nada mais detestável de ouvir do que essa maldita frase. Logo depois a porta bate e nem por milagre.

Jovens mancebos, evitem essa sentença mais sem graça. Raparigas em flor, esqueçam, esqueçam.

Melhor dizer logo que vai comprar cigarro, o velho king size filtro do abandono. Melhor dizer que vai pra nunca mais. Melhor o silêncio, o telefone na caixa postal, o telefone desligado, o desprezo propriamente dito, o desprezo on the rock´s, o adeus de rodoviária, que é o adeus mais demorado.

A gente se vê uma ova, uma porra. Seja homem, troque de palavras, use o código do bom-tom e da decência. A gente se vê é a mãe, ora, ora.

Como canta o Rei, use a inteligência uma vez só.

Esse “a gente se vê” deveria ser proibido por lei. Constar nos artigos constitucionais, ser crime inafiançável no Código Penal.

A gente se vê é pior do que a gente se esbarra por ai. Pior do que deixar ao acaso, que jamais abolirá a saudade, que vira uma questão de azar e sorte.

Melhor dizer logo “foi bom, meu bem, mas não te quero mais”. YO NO TE QUIERO MAS, como na camiseta mexicana da Theodora. Dizer foi bom meu bem e pronto, ficamos por aqui, assim é a vida, sempre mais para curta do que longa-metragem.

A gente se vê é a bobeira-mor dos tempos do amor líquido e do sexo sem compromisso. A gente se vê é a vovozinha, ora!

Seja homem, diga na lata.

Não engane a moça, que a nega é fino trato, que não merece desdém.

A fila anda, jogue limpo.

A gente se vê. Corta para uma multidão no show do U2. A gente se vê. A gente se vê. Corta para a festa do Círio de Nazaré. A gente se vê. Corta para a festa do Morro da Conceição. A gente se vê. Corta para o dia de Iemanjá em Salvador. A gente se vê. Corta para o reveillon na praia de Copacabana.

A gente se vê. Então aproveita e vai olhar se eu estou naquela esquina do Pacaembu, na saída do jogo de ontem do Corinthians, eita, e foda-se!

XICO SÁ - o carapuceiro

sábado, 30 de agosto de 2008

O medo do amor




Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.

Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Por Martha Medeiros

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Fuga número 2

Vocês, homens, se acham especialistas em fuga. Ou nós que achamos que essa é uma especialidade de vocês, tamanho é o nosso medo de que vocês fujam?

Não importa. Acontece que nós, garotas, na verdade somos as donas e mestras da arte de fugir. São formas sofisticadas e inconscientes (hey, Freud) e muitas vezes só vamos perceber porque fizemos “tal loucura” muito tempo depois. Em geral, usamos essas técnicas para fugir de uma situação que está ultrapassando os nossos limites. Ou seja, em geral por sobrevivência.

A nossa fuga não consiste em simplesmente parar de atender telefonemas, inventar uma mentira que acabará sendo descoberta, não responder e-mails ou simplesmente falar que não quer mais. Quando a gente foge, em geral é para sempre. E para isso apelamos para métodos como:



Método1

Ligar 40 vezes chorando, encher o saco do cara e torrar a paciência dele até que ele esqueça que você é uma garota legal e passe a achar que você é uma chata (no fundo ele sabe que você é legal, mas não suporta a sua chatice). Muito eficiente e largamente utilizado, Principalmente pelas meninas de menos de 30. Mas as de mais de 30 às vezes se desesperam e apelam para esse método quando acham que estão em uma roubada da qual não conseguem sair. Também adotado pelas que têm medo do amor.



Método2

Ter um ataque e falar um monte de coisas horrendas para ele. Coisas horríveis mesmo, daquelas que não se falam para ninguém. Utilizado em situações limites. Eficientíssimo.



Método3

Escrever textos em blogs e sites falando mal de exs. Maneira ótima de fazer o cara ficar com ódio de você e não tentar voltar (que medo de você não resistir e cair!).



Método4

Sofrimento horroroso. Essa é a forma mais madura. A gente fica em casa chorando em atender o telefone, se descabela, fica realmente muito mal, fazendo a dieta do Marlboro. Até que uma hora a gente pensa: "nossa, é por causa desse cara (ou dessa situação) que eu estou nessa lama!" Aí percebemos o óbvio, que os heróis românticos são todos ridículos. E que não vale nada esperar por alguém ou investir em alguém se isso está nos deixando nesse estado deplorável. Costuma dar certo, mas exige persistência e... sofrimento.

Mas, existe fuga sem sofrimento? Para a gente, que foge para salvar a própria sanidade mental, ou seja, a própria vida, não.





(Nina Lemos) - blog 02 neurônio

Quando Deus aparece

Tenho amigas de fé. Muitas. Uma delas, que é como uma irmã, me escreveu um e-mail me contando a maravilha que foi o recital do pianista Nelson Freire no Theatro São Pedro, recentemente. Ela escreveu: "Nessas horas Deus aparece".

Fiquei com essa frase retumbando na minha cabeça. Deus não está em promoção, se exibindo por aí. Ele escolhe, dentro do mais rigoroso critério, os momentos de aparecer pra gente. Não sendo visível aos olhos, ele dá preferência à sensibilidade como via de acesso a nós. Eu não sou uma católica praticante e ritualística - não vou à missa. Mas valorizo essas aparições como se fosse a chegada de uma visita ilustre, que me dá sossego à alma.

Quando Deus aparece pra você?

Pra mim, ele aparece sempre através da música, e nem precisa ser um Nelson Freire. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende.

Deus me aparece nos livros, em parágrafos em que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano.

Deus me aparece - muito! - quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma.

Deus me aparece - e não considere isso uma heresia - na hora do sexo, desde que feito com quem se ama. É completamente diferente do sexo casual, do sexo como válvula de escape. Diferente, preste atenção. Não quer dizer que qualquer sexo não seja bom.

Nesse exato instante em que escrevo, estou escutando My Sweet Lord cantado não pelo George Harrison (que Deus o tenha), mas por Billy Preston (que Deus o tenha também) e posso assegurar: a letra é um animado bate-papo com Ele, ritmado pelo rock’n’roll. Aleluia.

Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando uma amiga me liga de um país distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece no sorriso do meu sobrinho e no abraço espontâneo das minhas filhas. E nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara.

E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo.

(por Martha Medeiros, publicado em 03/agosto/2008 no Jornal Zero Hora/RS)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A aliança de compromisso

Não quero magoar ninguém,
Isso jamais meu bem.
Quero ser sempre feliz, amiga e uma fortaleza,
Não só para mim, mas para você também.
Não que você busque em mim o seu eu sem fim,
Mas porque eu vejo em ti coisas que já me esqueci sobre mim.

/\
||
Os versos acima, muito mal escritos por mim, certamente são sintomas de uma crise EMO.
Mas eu não quero ser triste quando tenho mil motivos pra ser feliz.
Mas acho que é só tristeza da felicidade. Ou talvez as duas andem de mãos dadas, e até com aliança de compromisso, então normal esse sentimento idiota que estou tendo.
Eu quero endurrecer meu coração,
Não me apegar a nada nem a ninguém,
Vou sair gritando pela rua,
E um dia vou ser mais feliz também.

Republicando:



Corações partidos e baladas sangrentas


Faz pouco mais de um ano. A moça carregava um coração partido em frangalhos e saiu de casa pela primeira vez para tentar se divertir. Doía tanto a porra do coração que a noite foi horrível. “Meu, desfila no meio dos caras com esse vestidinho e deixa que passem a mão na sua bunda”, recomendou o amigo macho. Ela teve que explicar que não ia adiantar. Ficou sentada num canto com o vestido muito curto completamente fóbica e infeliz. O máximo que conseguia dizer para quem se aproximava era: “terminei um relacionamento e to mal”.

Um ano se passa. A moça estava de novo com o coração partido (vai ter ganas de vivir assim no inferno, diria Wander e Fred 04 remixados). Vai a uma festa. Chega lá e se diverte com tudo, mas tudo o que aparece pela frente. Com os amigos que não páram de beber vodka, com a imagem de um Carrossel que não pára de girar, tudo é absolutamente divertido para ela, que desfila de shortinho na frente dos rapazes e colhe alguns elogios. Ei! O amigo estava certo. É só desfilar com as pernas de fora que...

Estava nada. Há um ano não teria jeito. O corte era profundo. Agora, com um arranhão no coração, até que dá para passar mercúrio cromo e desfilar sua graça. Se olhar no espelho e se ver do tamanho real (que é exatamente 1,63. E não os 50 centímetros que achou que media no dia em que se sentiu burra e sacaneada). Com os amigos do lado, vendo o nascer do sol na praia de Copacabana, a moça sabe que mede, na verdade, 1, 70. Ah, sim, Fernando Pessoa. “Eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura”.

Amigo punk que deu o conselho: tudo é uma questão do tamanho real da dor. Ano passado era de verdade. Esse ano era piração. Ah, sim, Renato Russo. “Porque que eu finjo que acredito no que invento?” Simples, Renato, porque não foi ela (a moça) que inventou sozinha a coisa toda. Foram lá e inventaram junto e depois saíram correndo. Mas deixa pra lá. A fila anda.

02 neurônio

domingo, 24 de agosto de 2008

Freud para punks 2: a inveja de si mesmo

Minha tia psicanalista adora usar esse termo: inveja de si mesmo. Pelo o que entendi. Raramente acontece uma coisa ótima na nossa vida. Daquelas boas mesmo. Nossas. Conquistadas por nós. Uma coisa sensacional. Absolutamente do caralho. Seus amigos comemoram com você. E você mesma fica super feliz. E canta que, se não consegue ser alegre o tempo inteiro, como diz o W., consegue ser alegre de vez em quando. O que já é uma coisa bem boa.

Aí eles aparecem, os monstrinhos da autosabotagem que habitam as regiões tenebrosas do seu cérebro. Como você náo suporta ver uma coisa tão desejada acontecendo com você, começa a dar comida para os monstrinhos do demo. E pronto. Eles começam a dominar a sua cabeça e o seu coração, até ontem táo felizes. Os monstros te fazem xeretar os orkuts dos alheios,sentir ciúmes dos alheios e, se você náo tomar cuidado, pode fazer coisas realmente horríveis. Tipo armar uma briga, ou qualquer outra coisa que te deixe infeliz

Assim como Amy, é hora de dizer não e náo e não para esses monstrinhos filhos da puta. Vocês náo vão me dominar. Não brigarás. Não terás ataques de ciúme descabidos. Não pensarás em bobagens. Não sofrerás por coisas que nem te faziam sofrer até ontem. Chega. Saiam de mim, que esse cérebro não vos pertence.

02 neurônio

Somebody to Love



Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.


Por não estarem distraídos

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.

Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.

Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas.

Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso.

Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.

Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

Clarice Lispector

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...

solitáte



O vídeo da música que postei logo abaixo (meu eu em vc) mexeu comigo demais nesta noite de domingo. Estava revendo todas as postagens que fiz aqui até hoje...
Não sei se é o domingo que me faz assim, mas estou com muitas coisas na minha cabeça, e mil borboletas batendo as asas dentro do meu estômago. Você já se sentiu assim?

Sou intensa, e de tanto ser, só tenho alma. Seria eu alma da minha alma?

Fernando Pessoa:

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há-de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...


__________________________________________________________________________________

A letra da música abaixo:

Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu


Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, o teu querer
Tua fome de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou o teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor

Eu sou tua saudade reprimida
Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor


Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Minha pequena, és minha amada

Eu sou o teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você


Ahhhh que música fofa!
Tão bonitinha, romântica...

Será que um amor assim existe?

sábado, 23 de agosto de 2008

A ARTE DE PEDIR - A PEDIDOS

Uma das maiores virtudes de uma fêmea é arte de pedir.

Como elas pedem gostoso.

Como elas são boas nisso.

Resistir, quem há de?

Um simples “posso pegar essa cadeira, moço?” vira um épico. É o jeito de pedir, o ritmo da interrogação, a certeza de um “sim” estampado na covinha do sorriso.

Pede que eu dou.

Pede todas as jóias da Tiffany´s, minha bonequinha de luxo!

Estou pedindo: pede!

Eu imploro, eu lhe peço todos os seus pedidos mais difíceis.

Pede a bolsa mais recente da Louis Vuiton, pede o shopping inteiro, pede o Iguatemi, pede a Daslu, melhor ainda, pede a Daspu e veste só para o teu homem.

Pede que compro nem que seja no camelô, na 25 de Março, nas galerias dos coreanos, compro da Orenilda, minha prima sacoleira de São Miguel Paulista.

O que importa é o requinte e o atendimento da demanda.

Não me pede nada simples, faz favor, please.

Já que vai pedir, que peça alto. Você merece, uma mulher como essa não tem preço.

Um concerto de Iggy Pop bem longe daqui?

Te levo.

Amor sincero?

Fácil, fácil.

Fidelidade?

Acabo de criar o seu exclusivo cartão de milhagem.

Como é lindo uma mulher pedindo o impossível, o que não está ao alcance, o que não está dentro das nossas posses.

Podemos não ter onde cair morto, mas damos um jeito, um truque, 12 vezes sem juros, no pré-datado, no cheque sem fundos.

Até aqueles pedidos silenciosos, quando amarra a fitinha do Senhor do Bonfim no braço..., são lindamente barulhentos.

Homem que é homem vira o gênio da lâmpada diante de uma mulher que pede o impossível.

Ah, quero o batom vermelho dos teus pedidos mais obscenos.

Quero o gloss renovado de todas as vezes que me pede para fazer um pedido, assim, quase sussurrando no ouvido: “Amor, posso te pedir uma coisa? Posso mesmo?”

Um jantar no D.O.M. ou no Fasano?

É pouco para o meu bico.

Flores de helicóptero?

Como na filosofia do pára-choque, o que você pede chorando que não faço sorrindo?!

Pede, benzinho, pede tudo.

Que eu largue a boemia, pare de beber e me regenere???

Pede, minha nega, que o amor tudo pode.

Mesmo as que têm mais poder de posse que todos nós não escapa de um belo pedido.

Com estas, as mais poderosas, tem ainda mais graça. Elas pedem só por esporte ou fetiche, o que não lhes comprometem a pose e muito menos a independência futebol clube.

Não é questão de poder ou dinheiro.

O que importa é o pedido em si, o romantismo que há guardado no ato.

Os melhores cremes da Lancôme? Vamos a Paris comprar juntos.

Eu lhe peço: me pede.

Não pede mimos baratos, pede atenção, por exemplo, essa mercadoria tão cara ao mundo das moças. Pede que corrija os erros do meu português ruim, que eu deixe de alternar a segunda e terceira pessoa, que falta de classe, na boa, pede, nem que eu chame o Pasquale para ficar de “vela” corretiva entre nós dois...

Pede, amorzinho, pede gostoso, sou o senhor das tuas demandas.

XICO Sá
http://carapuceiro.zip.net/arch2008-06-15_2008-06-21.html

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu quero sempre mais



A minha vida,
Eu preciso mudar todo dia
Pra escapar
Da rotina dos meus desejos por seus beijos
Os meus sonhos
Eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que planejei

Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti

Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim

Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim

Longe de mim
Longe de mim

Only Time

Who can say where the road goes,
Where the day flows, only time?

And who can say if your love grows,
As your hearth chose, only time?

Who can say why your heart sights,
As your live flies, only time?

And who can say why your heart cries
when your love lies, only time?

Who can say when the roads meet,
That love might be, in your heart?

and who can say when the day sleeps,
and the night keeps all your heart?

Night keeps all your heart.....

Who can say if your love groves,
As your heart chose, only time?

And who can say where the road goes
Where the day flows, only time?

Who knows? Only time
Who knows? Only time

ENYA

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Quelqu'un m'a dit



Someone told me that our lives aren't worth a thing,
They pass by in an instant like roses wilting.
Someone told me our lives aren't worth much
They pass in a moment, like a dying rose
Someone told me time is a bastard making an overcoat of our sorrows

Someone told me that you still loved me
Could it be true?

Someone told me destiny mocks us it promises everything and gives us nothing
it seems that happiness is within our reach so we hold out our hand and find ourselves mad

Someone told me that you still loved me
Could it be true?

But who was it that told me you still loved me?

I don't recall, it was late at night

I can still hear the voice, but I can't see the face "he loves you, it's a secret, don't tell him I told you"

you see, someone told me someone really did tell me that you still loved me

Could it be true?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Então... TÁ PERDOADO!!!!

Quem nunca perdoou uma cagada alheia? Aquela derrapada básica que fez a gente perder o controle e meio que desejar a morte do mamífero cagante?? Eu já... rsrsrsrs... Não tô muito inspirada, mas essa é outra musiquinha que eu adooooro! Coragem!!!!

Ahhh, eu vi um blog lindo, com muitas fotos da fauna e flora do Mato Grosso. O fotógrafo é um artista de primeira, virei fã número 1!!!! http://lost-in-mato-grosso.blogspot.com

Esta música é tão bonitinha

Música do momento adoro o tom de melancolia do James Blunt... haha http://www.youtube.com/watch?v=b3c32wBYdU0

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Fazendo a Nouvelle Vague

Às vezes eu fico muito irritada com o mundo. É raro, mas acontece.Acordo e acho tudo uó. Vou lá, vivo a vida, e continuo achando tudo uó. Chega de noite e acho tudo ainda mais chato e irritante do que achava de manhã. Não tem um motivo. É só o mundo que ficou uó e as pessoas (tirando umas quatro) que ficaram chatas.

Normal. No dia seguinte passa. Meus amigos também acordam irritados com o mundo. É uma TPM existencial, ou astral,vá saber. Só que eles saem, bebem e tomam otras cositas por aí. Beijam o chão, fazem merda, brigam com gente.

Eu não. Rejeito todos os programas e fico em casa fazendo a Nouvelle Vague. Ouço alguma música triste, fumo e tomo café. E choro. Pencas. Ao invés de sair e tocar o terror nos botecos da Augusta, fico em casa chorando.

Saco. E nem dá para fazer a Nouvelle Vague com algum glamour nesse calor. Resta ficar em casa e escrever, de calcinha e sutiã. Cabelo despenteado. Mas unhas impecavelmente pintadas de vermelho (até as dos pés).

PS. Ah, sim, como meu amigo lembrou, estou escrevendo meu primeiro romance e quando estou triste fico em casa com "ele". Nada mais Nouvelle.

02 neurônio

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

undesirable...for us to be apart...



Back At One
Brian McKnight


Its undeniable...that we should be together...
Its unbelievable how I used to say that I'd fall never
The basis you need to know, if you don't know just how I feel,
Then let me show you now that I'm for real...
If all things in time, time will reveal...
Yeah...

One...you're like a dream come true...
Two... just wanna be with you...
Three... girl its plain to see...that you're the only one for me...and
Four...repeat steps one two three...
Five... make you fall in love with me...
If ever I believe my work is done....then I start Back at One.(yeah)

So Incredible...the way things work themselves out...
And all emotional, once you know that its all about babe...
And undesirable...for us to be apart...
Never would of made it very far...
Cause you know you've got the keys to my heart
Cause...

One...you're like a dream come true
Two... just wanna be with you
Three... girl its plain to see..that you're the only one for me
Four...repeat steps one two three
Five... make you fall in love with me
If ever I believe my work is done....then I start Back at One......

Say farewell to the dark night...I see the coming of the sun...
I feel like a little child..whose life has just begun...
You came and breathed new life,
Into this lonely heart of mine...
You threw out the life line...just in the Nick of Time

One...you're like a dream come true
Two... just wanna be with you
Three... girl its plain to see..that you're the only one for me... and...
Four...repeat steps one two three
Five... make you fall in love with me
If ever I believe my work is done....then I start Back at One.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

.... SOMEONE LIKE YOU




Ive been searching a long time
For someone exactly like you
Ive been travelling all around the world
Waiting for you to come through.
Someone like you makes it
All worth while
Someone like you keeps
Me satisfied. someone exactly
Like you.

Ive been travellin a hard road
Lookin for someone exactly like you
Ive been carryin my heavy load
Waiting for the light to come
Shining through.
Someone like you makes it
All worth while
Someone like you keeps
Me satisfied. someone exactly
Like you.

Ive been doin some soul searching
To find out where youre at
Ive been up and down the highway
In all kinds of foreign lands
Someone like you...

Ive been all around the world
Marching to the beat of a different
Drum.
But just lately I have
Realised
The best is yet to come.
Someone like you...



Van Morrison

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Every Breath You Take





Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take

I'll be watching you

Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay

I'll be watching you

O can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake

I'll be watching you

Since you've gone I been lost without a trace
I dream at night I can only see your face
I look around but it's you I can't replace
I feel so cold and I long for your embrace
I keep crying baby, baby, please

O can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take

Every move you make
Every vow you break
Every smile you fake
Every claim you stake
I'll be watching you

Every move you make
Every step you take
I'll be watching you

THE POLICE

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

DESPEDIDA


DESPEDIDA
Martha Medeiros

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’ propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A kid's view on marriage


What Exactly Is Marriage?
"Marriage is when you get to keep your girl and don't have to give her back to her parents" -Eric, six years old

"When somebody's been dating for a while, the boy might propose to the girl. He says to her, 'I'll take you for a whole life, or at least until we have kids and get divorced, but you got to do one particular thing for me.' Then she says yes, but she's wondering what the thing is and whether it's naughty or not. She can't wait to find out." -Anita, nine years old


How Does a Person Decide Whom to marry?"You flip a nickel, and heads means you stay with him and tails means you try the next one." -Kelly, nine years old

"My mother says to look for a man who is kind....That's what I'll do....I'll find somebody who's kinda tall and handsome." -Carolyn, eight years old


Concerning the Proper Age to Get Married"Once I'm done with kindergarten, I'm going to find me a wife" -Bert, five years old


How Did Your Mom and Dad Meet?
"They were at a dance party at a friend's house. Then they went for a drive, but their car broke down...It was a good thing, because it gave them a chance to find out about their values." -Lottie, nine years old

"My father was doing some strange chores for my mother. They won't tell me what kind." -Jeremy, eight years old


What Do Most People Do on a Date?
"On the first date, they just tell each other lies, and that usually gets them interested enough to go for a second date." -Martin, ten years old

"Many daters just eat pork chops and french fries and talk about love." -Craig, nine years old


When Is It Okay to Kiss Someone?"You should never kiss a girl unless you have enough bucks to buy her a ring and her own VCR, 'cause she'll want to have videos of the wedding." -Allan, ten years old

"Never kiss in front of other people. It's a big embarrassing thing if anybody sees you....If nobody sees you, I might be willing to try it with a handsome boy, but just for a few hours." -Kally, nine years old


The Great Debate: Is It Better to Be Single or Married?"You should ask the people who read Cosmopolitan" -Kirsten, ten years old

"It's better for girls to be single but not for boys. Boys need somebody to clean up after them" -Anita, nine years old

"It gives me a headache to think about that stuff. I'm just a kid. I don't need that kind of trouble." -Will, seven years old

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Depois de um tempo você aprende



" Depois de um tempo, você aprende a diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de uma mulher e não com a aflição de uma criança.


Aprende a construir todas as suas estradas 'hoje', porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo, você aprende que o Sol queima caso fique exposto por muito tempo.


Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... Aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Também aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas num instante das quais poderá se arrepender pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o QUE você tem na vida, mas QUEM você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.


Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa, podem sair da sua vida muito depressa; por isso, sempre devemos deixar quem amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que os vemos.


Aprende que as circunstâncias e o ambiente acabam influindo sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser.
Descobre que leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.



Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo;mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.


Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação – sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.


Aprende que paciência requer muita pratica. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.


Aprende que maturidade tem mais a ver com as experiência vivenciadas e com o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.


Aprende que há mais dos seus pais em você do que supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que 'o seu sonho' é uma bobagem, e que seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.



Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer, não significa que não o ame, pois existem pessoas que nos amam, mas que, simplesmente, não sabem como demonstrar ou viver este sentimento.



Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.


Aprende que, com a mesma severidade com que você julga, um dia você será condenado.


Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Por isso, aprenda a plantar seu jardim e decorar sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe presenteie flores. Aprenda que você pode a tudo suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe, mesmo depois de achar que não o consegue mais. E você aprende, e você aprende, com todos os adeuses, você aprende...


Que, realmente, a vida tem valor e você tem valor diante da vida. Que nossas dádivas são traiçoeiras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. "
-- baseado no texto original After a While, de Veronica A. Shoffstall --
Atena em sua doce e louca sabedoria planejara o encontro das almas que em outras vidas separadas. Nada de adeus somente o eterno deja vu.

Coragem!!!!!

O medo de perder tira a vontade de ganhar


Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.
Platão

Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua.
Cecília Meireles

Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.
Fernando Pessoa

Qualquer que seja a aparência da novidade, eu não mudo facilmente, com medo de perder com a troca.
Michel de Montaigne

E que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio.
E que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Fernando Pessoa

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Clarice Lispector



É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo."
Clarice Lispector

A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo.
Voltaire

De todas as paixões baixas, o medo é a mais amaldiçoada.
William Shakespeare


O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação.
Ayrton Senna

Há situações na vida em que já tanto nos dá perder por dez como perder por cem, o que queremos é conhecer rapidamente a última soma do desastre, para depois, se tal for possível não voltarmos a pensar mais no assunto
josé saramago

O Inferno tem mil entradas



o inferno tem mil entradas, alguma são mais conhecidas, já outras são mais disfarçadas,

No inferno, o inimigo é certo
mas o inferno também é a sua cama
Piada(?) o focinho de quem você ama.


O inferno tem mil entradas
algumas são ponto turistico
já outras são inusitadas...

Também toquei as campaninhas
lá no inferno sempre atendem - azar o seu!

lalala

* trechos da música "se as garotas que erraram - sobre as pernas", Akira

Mulher ao Mar - 02neurônio



Boas deviam ser as despedidas nos portos, portos com marinheiros, portos com botes, coletes salva-vidas, tudo ali pronto. Para casos de afogamento no mar de lágrimas.
As despedidas em aeroporto são mais civilizadas.
- Meu amor, pensa em mim quando comer a barrinha de cereal.
Pode faltar coragem para isso. Então, é aquele adeus comportado na saída do prédio e depois só o porteiro fica vendo o nosso choro pela câmera indiscreta do elevador.
Não podemos mais correr pelos saguões em desespero.
Ninguém mais corre pela plataforma do trem. Onde se descabelam as mulheres no reino da escova progressiva?
A gente engole o choro. E se afoga por dentro.
Maidei, maidei. I love you, I love you.


JÔ Hallack - blog do 02 neurônio

domingo, 14 de outubro de 2007

Não Precisa Mudar

Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que mudá-las?

Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou


http://www.youtube.com/watch?v=kXEWo2-JRDo
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Feitos um para o outro

Feitos um para o outro

ANÔNIMA

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