domingo, 5 de agosto de 2007

A arte do bom email

Achei este email super verdadeiro.
As vezes não entendo aquelas pessoas que pegam o email pra falar da vida alheia, pra causar intriga, pra colocar como anexo um presentinho do mal...
Mas o email é assim, reflete nosso interior, nosso EU verdadeiro, aquele lugarzinho secreto onde expomos todos nossos sentimentos, iras, frustações, anseios.
Ninguém escreve um email por escrever, pois o email tem um q de analista.
Serve pra todas as idades, estado civil e estado de humor. Pra quem foi largada pelo marido, perdeu o emprego, ou sente inveja da vida alheia e deseja fofocar.
Mas também há os sábios, que se aventuram na internet para expor seu amor ao próximo, e aquecer os corações alheios com palavras doces e gentis.
Mas a vida é assim, quem é superficial e medíocre na vida real, certamente terá seu reflexo medíocre em suas palavras, e o oposto é inversamente proporcional.

É como diz aquela frase:

"PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS;
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, E
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS"


Nada como o prazer de escrever um bom e-mail. Há quem sinta saudades das cartas. Eu não sinto. Amo os e-mails. Poder escrever e mandar é uma das maiores maravilhas da internet. Qualquer coisa chata pode se transformar em coisa legal se você pode escrever um bom e-mail. Tipo aquele papo, pegue um limão e faça uma limonada.
Ontem eu levei um bolo. Sentei, fiz um café. Escrevi um belo e-mail. E ficou tudo bem. Na verdade, foi ótimo. Foi quase melhor que não ter levado o bolo.
Claro, esse é um vício de pessoas que escrevem. E o que acontece com quem recebe nossas obras primas? Não sei. E nem importa tanto. Não é exatamente para agradá-las que a gente escreve. A gente escreve porque ama escrever. Simples assim.
E tem também o prazer de mostrar o belo e-mail para um amigo querido que também ama escrever e-mails. “Esse é um e-mail de autor!”, grita o meu amigo pelo messanger. “Tem literatura, tem jornalismo, tem edição, e é de autor”, ele comemora depois de receber uma cópia de um e-mail mandado cinco minutos antes.
Calma. Eu tenho ética. O amigo que leu o e-mail é meu confidente e meu irmão. E um mail como aquele, tão bem escrito, precisava ser compartilhado com mais alguém além do destinatário!
Lembro de uma amiga que uma vez escreveu um mail de ódio para um pretê, daqueles para escrever e não mandar. E era tão bom, mas tão bom que ela ficou louca de vontade de publicar.
E-mail é tipo uma arte, amigos. É de verdade, é escrito no calor da hora e é catártico. E faz um bem danado para quem os escreve. Ainda tem a parte deliciosa de pensar no título, todos esses detalhes.
Você pode me dar bolos. Você pode me confundir .Eu te mandarei um e-mail depois. E sentirei um prazer louco com isso. Ai, que delícia.
PS. Claro que os idiotas não merecem a nossa boa literatura. Mais indicado mandar bons e-mails para bons rapazes.
(Por Nina Lemos) - 02 Neurônio

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