sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Momentos Ally McBeal

more later

http://www.youtube.com/watch?v=rhypFRWew4Q

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Someone Should Tell You - LEMAR

http://www.youtube.com/watch?v=_wGaqdSwXK8

You call me up, in tears again
I come over
Your only friend
Put my arms around you
To stop this lonely night
You ask me to stay
But i don't think it's right

When you tell me you're in love with him
Don't you know that really caves me in
And i'm not that strong

[Chorus]
Someone should tell you
How much i love you
Cos i really do
Wish i could hold you
The way that i want to
Cos no one, can love you, like i do

You're everything, that i ever dreamed
You're the only one
The only one for me
So we talk all night
But in my head
Three little words, that i never said

You say you don't know what you'd do without me
Don't you know that this is killing me
And i'm not that strong

[Chorus]

When you tell me you're in love with him
Don't you know that really caves me in
And i'm not that strong
No i'm not that strong

[Chorus x2]


terça-feira, 18 de setembro de 2007

If There's Any Justice - LEMAR

http://www.youtube.com/watch?v=6fiL9lkCaQU

Ohhh,
Ye-ah-ah,
Yeah,
I would be your man,
You would be my girl,
Oh yeah,
I beleive,
I do,

If there's any justice in the world,
I would be your man,
You would be my girl,
Oh yeah,
If i'd found you first you know its true,
He would be alone,
I would be with you,

When you decide, dont let me down,
Coz there's nothing to be certain in my life,
And you've seen a thousand times
There's not much justice in the world
If there's any justice in your heart,
Your love pity it changed,
Ease it into heart,
Oh no,
Why dont you remember how it feels,
Not to give a damn,
For anyone but me

I cant believe you'd be deceived,
Changing memories from truth to fantasy,
Where there's nothing left but tears,
And there's not much justice in the world

Just because he's wrapped around your finger,
Don't fool yourself with dreams that might appear,
If in time you'll stop and trust your feelings,
The truth is out there somewhere
It's blowing in the wind

If there's any justice in the world,
I would be your man,
You would be my girl,
Oh yeah,
If i'd found you first you know its true,
He would be alone,
I would be with you,

When you decide, dont let me down,
Coz there's nothing to be certain in my life,
And you've seen a thousand times
There's not much justice in the world

If I should lose you girl you know,
That theres not much justice in the world

If there's any justice in the world,
You're gonna be my baby,
You're gonna be my baby,
You're gonna be my baby!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A professora pergunta para Joãozinho:
- Qual será sua profissão Joãozinho?
- Vou ser Engenheiro!
- O que o Engenheiro faz?
- Bebe cerveja, anda de moto e come a mulherada...
- Joãozinho! Vá agora mesmo para diretoria!

Depois de um bate-papo com a diretora Joãozinho vai para
casa e sua mãe pergunta:

- Porque chegou mais cedo meu filho?
- Porque eu falei que vou ser Engenheiro.. .
- O que o Engenheiro faz?

- Bebe cerveja, anda de moto e come a mulherada...

- Joãozinho! Vá para o quarto agora!

Joãozinho fica de castigo, pensa, pensa e volta para falar com a mãe.


- Mãe... então vou ser Engenheiro Júnior!

- O que o Engenheiro Júnior faz?

- Toma guaraná, anda de bicicleta, e bate punheta!

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A professora pergunta aos seus alunos:

- Se existem 5 passarinhos num ramo e você atira e mata um,quantos sobram?

Nenhum! - Responde Joãozinho - todos saem voando com o barulho do tiro.

A professora fica surpresa com a resposta:

- Não era essa a resposta que eu esperava, mas gosto do seu jeito de pensar.

- Eu posso fazer uma pergunta para a senhora? Pediu Joãozinho.

- Pode, Joãozinho.

- Existem 3 mulheres sentadas num banco tomando sorvete. Uma está lambendo, outra está chupando e a terceira está mordendo.
Qual delas é a casada?

A professora fica vermelha, mas responde, timidamente: A que está chupando.

- Não, a casada é a que tem a aliança no dedo, mas eu também gosto do seu jeito de pensar.

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Na escola, a professora falava dos animais:

Para que serve a ovelha, Marcinha?

Para nos dar a lã, professora...

E para que serve a galinha, Marquinho?

Para nos dar os ovos...

E para que serve a vaca, Joãozinho?

Para nos passar os trabalhos de casa...

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Ao entrar na sala de aula, a professora vê um pênis desenhado no quadro.

Sem perder a compostura, imediatamente ela apaga o desenho e começa a aula.

No dia seguinte, o mesmo desenho, só que ainda maior.

Ela torna a apagá-lo e não faz nenhum comentário.

No outro dia, o desenho já ocupa quase o quadro inteiro e por baixo ela lê a seguinte frase:


"Quanto mais você esfrega, mais ele cresce!"

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Como trabalho de casa a professora pede para os alunos fazerem uma rima.

No dia seguinte...

Diga a sua rima Joãozinho:

Lá vem o canguru com uma flor no cu.

A professora indignada pede para ele refazer.

No final da aula...

Diga novamente a sua rima Joãozinho.

Lá vem o canguru com uma flor na bochecha porque no cu a professora não deixa.

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A professora pergunta ao Joãozinho:

Quantos ovos uma galinha põe por dia?

Não sei, professora.

E com ironia ela diz: Apanhei-te.

Ele também faz uma pergunta:

Professora, quantas tetas tem uma porca?

Não sei.

Viu, você me pega pelos ovos, eu te pego pelas tetas!!!

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A professora fala para o Joãozinho:

Joãozinho, qual o tempo verbal da frase:

"Isso não podia ter acontecido"?

Preservativo imperfeito, professora!

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A professora escorrega e leva o maior tombo na sala de aula.

Na queda, o seu vestido sobe até a cabeça.

Levanta-se imediatamente, puta da vida, ajeita-se, e interroga os alunos:

Luisinho, o que você viu?

Seus joelhos, professora.

Uma semana de suspensão!

E você Carlinhos?

Suas coxas, professora.

Um mês de suspensão.

E você Joãozinho?

Joãozinho pega nos cadernos e vai logo saindo da sala:

Bom, galera, até o ano que vem...

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É época dos exames finais e a professora mandou que os seus brilhantes alunos escrevessem uma redação, onde fossem tratados os seguintes temas:

1- Monarquia
2 - Sexo
3 - Religião
4 - Mistério

Joãozinho levanta a mão e diz que terminou.

A professora sem acreditar pede que leia a sua redação.

Ele se levanta, pega na folha de papel, coça a garganta e diz:

"Mandaram a Rainha Tomar no Cu. Meu Deus! Quem terá sido?"

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Qualé, mané????

É namoro ou amizade? Rolo, cacho, ensaio de amor, romance, conto, fábula de formiguinha ou pura clandestinidade?

“Qualé a sua, meu rapaz?!”, indaga a nobre gazela.

E o homem do tempo nem chove nem molha. Só no mormaço, só na leseira das nuvens esparsas.

No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro do filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero y bandeirosos corazones...

Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde: “Você me aceita em namoro”?

Talvez nem exista mais.

O amor e as suas mudanças. A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feitas pela moça.

O capítulo bom da história é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de uns temerosos ou acanhados sujeitos, escancaram seus desejos e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa os seus desejos e as cartas de intenções.

Era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?”

Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa.

“Quer namorar comigo?”

No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga.

Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios.

Mais do que um bouquet de flores, mais do que uma carta ou um email de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores.

“Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente.

Eis a senha.

Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo jogado e marketeiro.

O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira.

Nada mais simbólico e romântico.

Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas...

Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra.

Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras.

Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando depois, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, claro, Murilo Mendes, poeta dos melhores e mais líricos.

Palavras, palavras,palavras...

Silêncio, Silêncio, silêncio...

Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.

http://carapuceiro.zip.net/
Escrito por Xico Sá

DA PONTUAÇÃO AMOROSA...

DA PONTUAÇÃO AMOROSA...


Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final.

Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar...”

Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente, SANGUE, SANGUE, SANGUE!!!

Sem reticências...

Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido a prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.

O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!

O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no cigarro sem filtro da covardia e do desamor.

Mulher se acaba, mas diz na lata, sem mané-metáfora.

Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro.

O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada.

Nem aqui nem Suécia.

Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o “the end” sem pelo menos uma discussão calorosa.

Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava.

O mais frio, o mais “cool” dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.

O que não pode é sair por ai assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo.

O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.

E vamos ficando por aqui, pois já derrapei na curva da auto-ajuda como uma Kombi velha na Serra do Mar... e já já descambarei, eu me conheço, para o mundo picareta de Paulo Coelho. Vade retro.

http://carapuceiro.zip.net/
Escrito por Xico Sá

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Experiência....

Já fiz cosquinha no meu irmão só pra ele parar de chorar.

Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.

Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxa.

Já quis ser astronauta, violonista, mágica, palhaça e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo.

Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei me depilando apressada.

Já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.

Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar fruta.

Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no muro da escola.

Já chorei sentada no chão do banheiro. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.

Já corri pra não deixar alguém chorando.

Já fiquei sozinha no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.

Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, e depois vomitar por dois dias seguidos.

Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro. Já tremi de nervoso.

Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.

Já apostei em correr descalça na rua. Já gritei de felicidade.

Já roubei rosas num enorme jardim.

Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.

Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar sol.

Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.


Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "QUAL A SUA EXPERIÊNCIA?".

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência...

Será que ser "plantadora de sorrisos" é uma boa experiência?

Não!

Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:

Experiência?

Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?

A PIOR VONTADE

Todos são tão compreensivos, aceitam tão bem suas escolhas, torcem por tudo o que você faz, não é mesmo? Desde que você faça o que está no script. Que siga o que foi determinado no roteiro, aquele que foi escrito sabe-se lá por quem e homologado no instante em que você nasceu. Mas e quem não quiser seguir esse script? Em dezembro próximo, serão completados 30 anos da morte da escritora Clarice Lispector, que
entendia de subversões emocionais.

Fui convidada a participar de um evento que a homenageia, em Porto Alegre, e em função disso andei relendo algumas de suas obras, e encontrei no conto "Amor", do livro "Laços de família", uma de minhas frases prediletas. Assim ela descreve o sentimento da personagem Ana:
"Seu coração enchera-se com a pior vontade de viver." Ela é complexa, angustiante, subjetiva e intensa. Ela, "a pior vontade de viver". A que não está disposta a negociar com a vontade dos outros.

No entanto, esta que foi chamada de a "pior" vontade pode ser também uma vontade genuína e inocente. É a vontade da criança que ainda levamos dentro, entranhada.

É o desejo de açúcar, de traquinagem, de fazer algo escondido, de quebrar algumas regras, de imitar os adultos. A "pior" vontade é curiosa, quer observar pelo buraco da fechadura e depois, mais ousadamente, abrir a porta e entrar no quarto proibido.

A "pior" vontade é a de não se enraizar, não assinar contrato de exclusividade,
não firmar compromisso, não se render às vontades fixas, apenas às vontades momentâneas, porque as fixas correm o risco de deixar de serem vontade para se transformarem em vaidade — como se sabe, há sempre aqueles que se envaidecem da própria persistência.

A "pior" vontade não quer ganhar medalha de honra ao mérito, não quer posar para fotografias, não quer completar bodas de ouro nem ser jubilada. A "pior" vontade não faz a menor questão de ser percebida, ela quer ser realizada. É quando você sabe que não deveria, mas vai.

Sabe que não será fácil, mas enfrenta. Sabe que tomarão como agressão, mas arrisca. Aqui, cabe lembrar: apenas se sentem agredidos aqueles que te invejam.

A vontade oficial, a vontade santinha, a que não causa incômodo, é a outra, a aprovada pela sociedade, a que não leva em conta o que vai no seu íntimo, e sim a opinião pública. É a vontade que todos nós, de certa forma, temos de mostrar para os outros que somos felizes, sem saber que para conseguir isso é preciso, antes, ter a "pior" vontade, aquela que faz você descobrir que ser feliz é ter consciência do
efêmero, é saber-se capaz de agarrar o instante, é lidar bem com o que não é definitivo — ou seja, tudo.


É com esta "pior" vontade de viver que você atrai os outros, que seu magnetismo cresce, que seu rosto rejuvenesce e que você fica mais interessante. É uma pena que nem todos tenham a sorte de deixar vir à tona esta que Clarice Lispector chamou de "a pior vontade de viver", e que, secretamente, é a melhor.


(por Martha Medeiros – O Globo, 26/agosto/07)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Vocabulário do Direito Moderno

Uma tendência moderna do Direito é o abandono dos termos rebuscados e pomposos, optando o legislador pela utilização de uma linguagem mais simples e mais próxima do povo.

Leis como o Código de Defesa do Consumidor inovam pelo seu teor extremamente didático e de fácil alcance por todas as camadas sociais.

Pensando nisso, foi elaborado o Vocabulário Jurídico do Direito Moderno, do qual temos uma pequena amostra a seguir.

Vocabulário do Direito Moderno:

1- Princípio da iniciativa das partes - "faz a sua, que eu faço a minha"
2- Princípio da insignificância - "grande merda isso"
3- Princípio da fungibilidade - "só tem tu, vai tu mesmo" (parte da doutrina e da jurisprudência entende como sendo "quem não tem cão caça com gato")
4- Sucumbência - "a casa caiu !!!"
5- Legítima defesa - "tomou, levou".
6- Legítima defesa de terceiro - "deu no mano, leva na oreia".
7- Legítima defesa putativa - "foi mal".
8- Oposição - "sai batido que o barato é meu".
9- Nomeação à autoria - "vou cagüetar todo mundo".
10- Chamamento ao processo - "o maluco ali, também deve".
11- Assistência - "então brother, é nóis."
12- Direito de apelar em liberdade - "fui!" (parte da doutrina entende como "só se for agora").
13- Princípio do contraditório - "agora é eu".
14- Revelia, preclusão, perempção, prescrição e decadência -"camarão que dorme, a onda leva".
15- Honorários advocatícios - "EMA EMA EMA: cada um com os seu pobrema".
16- Co-autoria, e litisconsórcio passivo - "passarinho que acompanha morcego dá de cara com muro"
17- Reconvenção - "tá louco, mermão. A culpa é sua".
18- Comoriência - "um pipoco pra dois" ou "dois coelhos com uma paulada só".
19 - Preparo - "então...., deixa uma merrequinha aí."
20- Deserção - "deixa quieto".
22- Recurso adesivo - "vou no vácuo".
23- Sigilo profissional - "na miúda, só entre a gente".
24- Estelionato - "malandro é malandro, e mané é mané".
25- Falso testemunho - "fala sério...".
26- Reincidência - "pô mermão, de novo?".
27- Investigação de paternidade - "toma que o filho é teu".
28- Execução de alimentos - "quem não chora não mama".
29- Res nullius - "achado não é roubado".
30- De cujus - "presunto".
31- Despejo coercitivo - "sai batido".
32- Usucapião - "tá dominado, tá tudo dominado"

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Não ser totalmente dos outros, e não ter alguém totalmente seu


Nem o sangue, nem a amizade e nem mesmo o mais forte senso de obrigação são suficientes; pois dar a alguém o afeto é muito diferente de dar-lhe a vontade. A união mais íntima admite exceção; nem por isso se ofendem as leis da cortesia.

Um amigo guarda para si algum segredo e nem um filho revela tudo ao pai.

De algumas coisas calamos com uns e falamos a outros e vice-versa, de modo que revelamos tudo e exaltamos tudo, mas para confidentes diferentes.

Aquilo que mais deveríamos esquecer é o que lembramos com mais facilidade.

A memória não é apenas traiçoeira e falha não socorrendo quando necessária, também é tola, acudindo quando não convém.

É prolixa quando nos provoca dor, e desleixada quando nos pode dar prazer.

Às vezes, o melhor remédio para o mal seria esquecê-lo, mas esquecemos o remédio.

Convém pois instruir a memória a ter melhores hábitos, pois ela sozinha pode nos proporcionar o céu ou o inferno.

Os satisfeitos excetuamos: em sua inocência tola, estão sempre felizes.

Enquanto for novo, será estimado. A novidade agrada a todos devido à sua variedade e renova o gosto.

Uma mediocridade nascente é mais estimada do que a sumidade habitual. As excelências sofrem desgaste e acabam envelhecendo.

Note porém que a glória da novidade dura pouco.

Em quatro dias, perde-se-lhe o respeito das primícias.

Tire proveito da estima e agarre o que puder durante este fugaz agrado. Pois, passado o entusiasmo pela novidade, as paixões esfriam, e o prazer se transforma em enfado.

E acredite: todas as coisas tiveram sua vez, e passaram.

A verdade é perigosa, mas um homem de bem não pode deixar de dizê-la. Os habilidosos médicos da alma inventaram um modo de adoçá-la, pois quando ela constitui uma desilusão, é a quintessência do amargor.

A tarefa exige grande destreza e procedimento correto. Com uma mesma verdade, um lisonjeia e outro golpeia. Aos presentes, refira caasos antigos. Ao tratar bem entendidos bastam leves menções ou talvez seja melhor calar.

Não se deve curar os príncipes com remédios amargos; para isto serve a arte de dourar os desenganos.

As paixões são os reflexos do espírito. A arte mais prática está na dissimulação.

Aquele que mostra as cartas arrisca-se a perder.

Que a cautela e a reserva concorram com a atenção.

Quando o oponente analisa seu raciocínio como um lince, oculte seu interior como uma lula.

As coisas não passam pelo que são, mas pelo que parecem.

Raros são os que olham por dentro e muitos os que se contentam com as aparências.

Apenas ter razão não basta; que o semblante também o demonstre.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Primeiro beijo pode determinar futuro da relação, diz pesquisa

O primeiro beijo de um casal pode determinar o sucesso da relação no futuro, segundo indica uma pesquisa sobre o ato de beijar realizada por pesquisadores da Universidade de Nova York.

No estudo, que analisou reações e percepções de 1.041 pessoas sobre o beijo, 59% dos homens e 66% das mulheres disseram já ter descoberto, após o primeiro beijo, não estarem mais interessados em alguém por quem se sentiam atraídos anteriormente.

"O que ocorre durante um primeiro beijo pode ter um efeito profundo sobre o futuro do relacionamento", relataram os autores da pesquisa no artigo publicado na revista científica Evolutionary Psychology.

"Talvez o beijo nessas circunstâncias possa ativar mecanismos evoluídos que funcionam para desencorajar a reprodução entre indivíduos que podem ser geneticamente incompatíveis", dizem os pesquisadores.

O estudo indicou ainda que as mulheres em geral dão mais importância aos beijos do que os homens. Elas utilizariam o ato inicialmente como uma forma de avaliar o receptor do beijo como um parceiro em potencial e, posteriormente, como forma de manter a intimidade e de analisar a condição do relacionamento.

Segundo o estudo, as mulheres teriam mais propensão em avaliar as habilidades do parceiro com pistas químicas (como o hálito e o gosto de suas bocas) e tomariam a aparência dos dentes como uma das principais variáveis analisadas para tomar a decisão de beijar alguém.

Os homens, por sua vez, utilizariam o beijo primordialmente como ferramenta para aumentar a possibilidade de envolvimento em uma relação sexual, segundo a pesquisa.

Eles teriam menos reservas em relação à escolha de alguém para beijar ou manter uma relação sexual. Os homens estariam mais propensos a ter sexo com alguém sem beijar, a ter sexo com alguém a quem não se sentem atraídos ou com alguém que consideram não beijar bem.

E, ao contrário das mulheres, que consideram o beijo importante ao longo de todo o relacionamento, para os homens o ato perde importância com o passar do tempo.

A pesquisa indicou ainda uma diferença no tipo de beijo preferido por homens e mulheres. Os homens declararam preferir beijos mais molhados e com mais contato de língua.

Segundo os pesquisadores, isso poderia ser resultado de os homens terem menos capacidade de detecção químico-sensorial em relação às mulheres, necessitando assim de uma maior quantidade de saliva para fazer sua avaliação da parceira.

Além disso, eles consideram que a troca salivar poderia ter uma função biológica de introduzir substâncias como hormônios ou proteínas nas bocas das mulheres para tentar influenciar sua propensão à relação sexual.

Segundo o coordenador da pesquisa, Gordon Gallup, o beijo se desenvolveu ao longo do tempo para se tornar uma parte essencial do processo de flerte. Ele disse, porém, que "enquanto ambos os sexos participam dos benefícios adaptivos do beijo, a pesquisa indicou diferenças sexuais quando considerada a busca de estratégias de relacionamento de curto prazo contra o longo prazo".


BBC Brasil
http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI1875756-EI1377,00.html
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Feitos um para o outro

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ANÔNIMA

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