terça-feira, 31 de julho de 2007

Conclusão do dia

"O DESCASO COM CONGONHAS É PORQUE TEMOS UM PRESIDENTE QUE SEMPRE ESTEVE MUITO OCUPADO EM VIRA-COPOS."

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Como ser um ermitão sem culpa

Tomar um bom café-com-leite em casa e ficar de meia vagando pela sua casa, sozinha.
Quando você começa a adotar este tipo de comportamento, pode ter certeza. Você está ficando velha.
E, atenção (ao dobrar a esquina!), não há nada de errado com isso. Afinal, a idade traz a sabedoria. Sabedoria é um negócio que faz você ficar sabido, sabendo um bando de coisa.
Você sabe, por exemplo, que ficar vagando de meia pela casa falando com as paredes pode ser melhor do que ficar vagando pela rua falando com as pessoas.
Como a atividade de ermitão é condenada pelo nosso meio social, ficamos com culpa.É então que surge a prece metereológica milagrosa.
Uma prece que existe desde que o mundo é mundo, muito antes do aquecimento global.Uma espécie de reza em que você roga ao deus da metereologia para que caia umachuva daquelas. Lá de onde eu venho, um toró.
E que a cidade alague, rios se formem e uma nevasca, uma neve, uma chuva granizo, paralize a vida. Porque a culpa faz com que você sofra quando fica em em casa vagando ao invés de ir num show de indies e seus casaquinhos.
Mas o toró não vem.
E você acaba sua noite num evento de indies e seus casaquinhos.
Aos ouvir os primeiros acordes clichês de mais uma banda incrível que é o novo berro da modernidade, você pensa: café-com-leite.

Mas um dia o deus da metereologia te ouve. E você pode dispensar vários eventos. Festas de mash-up, de funk e exposições. E pessoas.
Chove canivetes e meu cobertor é testemunha de que não existe a menor possibilidade de sair.
Que chova, então, até o final dos tempos.
Sem esse negócio de arca para escapar. Amém.

Blog 02 Neurônio - Jô Hallack

terça-feira, 24 de julho de 2007

Que mulher nunca teve:
Um sutiã meio furado.
Um primo meio tarado.
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou:
Um fora de querer sumir.
Um porre de cair.
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou:
Com a sogra morta, estendida.
Em ser muito feliz na vida.
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou:
Em dar fim numa panela.
Jogar os filhos pela janela.
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou:
Para ter a perna depilada.
Para aturar uma empregada.
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu:
Uma caixa de Bis, por ansiedade.
Uma alface, no almoço, por vaidade.
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou:
O pé no sapato para caber.
A barriga para emagrecer.
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou:
Que não estava ao telefone.
Que não pensa em silicone.
Ou que “dele” não lembra nem o nome?

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Se obedecermos todas as regras
Acabaremos perdendo a diversão

domingo, 22 de julho de 2007

Para perguntas idiotas: respostas cretinas!

Quando vc está dormindo e alguém pergunta:
- Tá dormindo?
- Não, treinando para morrer!

Quando você leva um aparelho eletronico para a manutençãoe o tecnico pergunta:
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.

- Vai sair nesta chuva?
- Não, vou sair na próxima...

Quando você acaba de levantar vem 1 idiota e pergunta:
- Acordou?
- Não... Sou sonâmbulo!

Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
-No Pólo Norte ! Um furacão levou a minha casa pra lá!

Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não! Dei um mergulho no vaso sanitário!

Você está pescando quando alguém passa e pergunta:
-Você pescou todos esses peixes?
- Não!Esses são peixes suicidas que se atiraram no balde!

Você está no caixa e tira um talão de cheque e o caixa pergunta:
-Vai pagar em cheque?
-Não!Vou escrever um poema.

TOLERÂNCIA ZERO!!! " RS RS

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A MULHER E SEU PASSADO
02 NEURÔNIO - raq affonso

- Onde você estava naquela noite de 1997?
- Por que você não ligou depois daquele dia há dois anos atrás?
- O que você estava pensando depois daquele dia em que a gente se encontrou depois daquela balada em 1980?
- Por que você me tratou mal no verão de 2002?
Mulheres sempre querem discutir questões do passado. Mesmo que tenham muito tempo, e mesmo que elas nem liguem muito para a resposta. Mas elas querem saber, discutir, debater, esmiuçar em detalhes.
Pra que? Sei lá pra que. É uma coisa maior, uma vontade de registrar tudo, saber exatamente como foi, o que a pessoa estava pensando naquele exato momento. Mesmo que a própria não soubesse. Ou já tenha esquecido.
E o pior sempre é a resposta:
- Eu não me lembro! E nunca te tratei mal! Você é louca!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Se a vida dói, drink caubói


O mantra é esse, pombinhos desgarrados e estraçalhados pelas agruras do amor: “Só o caminho do excesso conduz ao palácio da sabedoria”. Assina que é o verso é teu, velho William Blake (viveu em Londres de 1757 a 1827).
Ou seja, numa livre tradução para a nossa baixaria de vida de hoje: SÓ A LAMA CURA! Seu guarda, eu não sou vagabundo, sou um cara carente, estirado aqui na praça Roosevelt ou na pracinha do Diário, com o meu próprio teatro do absurdo no bolso, pensando nela! Seu guarda, acabei de chorar lágrimas caubói _não os da montanha, mas os vaqueiros do asfalto_ no porão com Wander Wildner, que cantava as suas dores de trovador punk brega.
SÓ A LAMA CURA! Leve a sua dor para as ruas, seus bares/seus mares, nade com ela no seco por debaixo das mesas, exponha-se, seja a vitrine de suas próprias escoriações, não se envergonhe, molhe o ombro do garçom amigo, derrame uma para o santo e entorne a próxima bagaceira com gosto de sangue e luto.
Se a vida dói, drinque caubói. Wander Wildner, o que nossa dor idiota vai ser quando crescer? Rato de porão, rato de porão.
Cubra-se do negro do luto e qual um espadachim caricato leve a sua dor para um rolê nos subterrâneos da cidade. Quando estiver bem torto, ria da sua dor como um bêbado se diverte com a sua própria sombra em farrapos.
Auto-ajuda punk-brega: não glamourize tanto a sua dor, tire onda, o amor é assim mesmo, como me disse um dia, num botequim ali perto do Parque 13 de Maio o amigo Evaldo, citando um escriba italiano cheio das grapas: o amor é um beijo,dois beijos, três beijos, quatro beijos, cinco beijos... cinco beijos, quatro beijos, três beijos, dois beijos, um beijo... e FIM e pronto.
Ninguém morre de amor nos trópicos.


A dor da saudade


A DOR DA SAUDADE (Elpídio dos Santos)

toada filme "CASINHA PEQUENINA"

grav. "RGA CAMDEN" 1963 (Edt. e Imp. Mus. Fermata do Brasil Ltda)


A dor da saudade

Quem é que não tem

Olhando o passado

Quem é que não sente

Saudade de alguém...
Da pequena casinha

Da luz do luar...

Do vento manhoso

Soprando do mar...
A dor da saudade...
E até das mentiras

Que fazem sonhar

De alguém que se foi

Pra não mais voltar...
A dor da saudade...
Vá embora saudade

Dá minha casinha

Que eu quero bem

CARTAS DE AMOR



A carta escrita à mão, com local de origem, data, saudações, motivos, despeço-me por aqui, papel pautado, pelos Correios, portadores ou menino de recados. A carta, como canta o rei Roberto, escreva uma carta de amor, e diga alguma coisa por favor.

Pela volta da carta de amor.

Chega de emails lacônicos e apressados. Debruce a munheca sobre o papiro e faça da tinta da caneta o seu próprio sangue.

Não temas a breguice, o romantismo, como já disse o velho Pessoa, travestido de Álvaro de Campos, todas cartas de amor são ridículas, e não seriam de amor se ridículas não fossem.

A carta, mesmo com todas as modernidades e invencionices, ainda é o melhor veículo para declarar-se, comunicar afinidades e iniciar um feitio de orações.

O que você está esperando, vá ali na esquina, compre um belo papel e envelopes, e se devote. Se tiver alguma rusga, peça perdão por escrito, pois perdão por escrito vale como documento de cartório.

Se o namoro ainda não tiver começado, largue a mão dessas cantadas baratas e internéticas e atire a garrafa aos mares. Uma boa carta de amor é irresistível. Mas não vale copiar aqueles modelos que vêm nos livros. Sele o envelope com a língua, como nas antigas, lamba os selos, esse pré-beijo dos lábios da futura amada.

De novo Pessoa, para encorajá-los mais ainda: “As cartas de amor, se há amor, têm de ser ridículas”.
Às moças é consentido, além dos floreios e da caligrafia mais arrumadinha, a reprodução de um beijo, com batom bem vermelho, ao final, perto da assinatura.

Uma carta, até mesmo de amizade, deixa a gente comovido, como a que recebi outro dia de Fábio Victor, escriba e amigo do Recife que habita a velha e fria Londres.

Que os amigos,e não apenas os amantes, se correspondam, fazendo dos envelopes no fundo do baú as suas histórias de vida.

Pela volta da carta, que já é por si só uma maneira devota, um tempo que se tira, sem pressa, para dedicar-se a quem se gosta. Pela volta da carta, pois o que se diz numa carta é de outra natureza, é o bem-querer em tom solene.

O que você está esperando, meu amigo, minha amiga, largue esse cronista de lado e debruce-se sobre a escrivaninha. Uma mesa de bar ou de um café também são bons lugares para assentar as suas mal-traçadas linhas.

Um namoro, romance ou cacho somente à base de emails não se sustenta, mais parece uma troca de ofícios, “venho por meio desta”, uma troca de protocolos, mensagens comerciais. Um amor sem uma troca de cartas, nem que seja bem rápida, ainda não é amor... O que você está esperando? Vamos lá, cabrón, adelante chica, papel, tinta e derramamento, faz favor!


de Xico Sá - PELA VOLTA DA CARTA DE AMOR


Carta de Amor Nunca Entregue

Carta de amor nunca entregue
guarda em suas linhas maior desejo
duas línguas em um só beijo
dois corpos que se esfregam


Carta de amor não recebida
és a única verdade não revelada
guardas o nome de minha amada
em silêncio imposto pela vida


Feita em rascunhos matemáticos
seu papel não entende a agonia
daquela noite que eu escrevia
um doce sonho de menino

Carta de amor tem o meu sangue
e a vergonha de amar sem ser amado
te coloco assim hoje de lado
numa sombra

Rasgo-te sem dó nem piedade
como se o ato simbólico de rasgar
pudesse o coração aliviare trazer quem sabe liberdade
mas mesmo que a faça em mil pedaços

e ponha fogo, e coma, e jogue da janela
será mais viva que a vida de coisa viva
pelo fato de nunca ter sido entregue

E não existirá nenhum carteiro
capaz de carregar meu sentimento
carteiro é fácil, coisa difícil
é saber que não há quem possa lê-la


E como carta, cartão ou flor
são coisas de um passado tão distante
desfaço em mil pedaços neste instante
o corpo do querer


E antes que o momento me ajude
a perceber o delírio de desejar assim
me ponho triste a querer
jamais ter desejado


Mas como no vazio não há escolha

só existe a saída de dormir (a hora já se faz adiantada)

amanhã terei admitido aquilo que mais me atormenta

que o único destino que se apresenta

é ser lida por aquele que a escreveu.


Luís Augusto Angelotti Meira - Campinas 25 de setembro de 2004.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Prision Break






Eu sou VICIADA na série PRISION BREAK.


Claro que o personagem Michael Scofield (Wentworth Miller) me motiva MUITO a ficar mais viciada ainda.


Puxa vida, vai ser lindo assim na minha casa!!!!!


Coisa mais linda do mundooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo


Vacilón qué rico vacilón

Geeeeente, quase tive um treco agora!!!!

A música que segue no link abaixo marcou minha vida em Cuba!!!! Todas las dolores, amores, tédios, tudo, tudo, tudo!!!!

Ah que saudade da minha Cuba querida. Como dói a saudade....

http://www.youtube.com/watch?v=L8V0Kai98wo

Eu gosto é de rosas

http://www.youtube.com/watch?v=m5mvHu-dxiA

O Celta preto :-D



A loira arrumou um emprego de manobrista num restaurante.


Logo, chega o primeiro cliente para retirar o carro e diz:


- O Celta preto.


- Tá sim... e acho que vai chover.

Frase da semana

"A evidência mais forte de que existe vida inteligente em outra parte do universo é o fato deles não terem feito contato conosco. "
"A publicidade devastou o amor, falando na "gasolina que eu amo",
no sabonete que faz amar, na cerveja que seduz.

Há uma obscenidade flutuando no ar o tempo todo, uma propaganda difusa do sexo impossível de cumprir.

Como comer todas as moças de lingerie e do xampu, como atingir um orgasmo pleno e definitivo?

A sexualidade é finita, não há mais o que inventar. Já o amor não... O amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza.
Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes."

Arnaldo Jabor

domingo, 15 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

PoP! Goes My Heart

Eu AMOOOOO a dancinha do Hugh Grant!!!!

Arrasou querido! Super Pop!

http://www.youtube.com/watch?v=S0A7dtdc-nU


OLHA QUE COISA MAIS FOFAAAAAAAAAAAAAAAAAAA:
http://www.youtube.com/watch?v=h3o1si3FICg

Don't Write Me Off

Quem cantar estar esta música pra mim eu caso!!!!

:-D

http://www.youtube.com/watch?v=2dYc3PblZR8

Way Back Into Love


I've been living with a shadow overhead
I've been sleeping with a cloud above my bed
I've been lonely for so long
Trapped in the past, I just can't seem to move on

I've been hiding all my hopes and dreams away
Just in case I ever need em again someday
I've been setting aside time
To clear a little space in the corners of my mind

All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
Oh oh oh

I've been watching but the stars refuse to shine
I've been searching but I just don't see the signs
I know that it's out there
There's got to be something for my soul somewhere

I've been looking for someone to shed some light
Not somebody just to get me through the night
I could use some direction
And I'm open to your suggestions

All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
And if I open my heart again
I guess I'm hoping you'll be there for me in the end
oh, oh, oh, oh, oh

There are moments when I don't know if it's real
Or if anybody feels the way I feel
I need inspiration
Not just another negotiation


All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
And if I open my heart to you
I guess i'm hoping you'll be there for me in the
end...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

A evolução da delação anônima (premiada????)

“Ah uma carta anônima!”
Era a expressão mais comum do mundo quando alguém via um malfeito amoroso, como uma suposta traição, por exemplo, e não se aguentava em si.
“Ah uma carta anônima!”. E algumas criaturas de sangue quente se metiam mesmo a missivistas. Como se combatessem todas as injustiças do mundo.
Selavam o estrago. As próprias amantes tinham lá essa mania, recurso do método para botar fogo nos lares. Lambiam o envelope, saliva da vingança, com requinte. “Estou te avisando porque sou tua amiga...” Assim postavam as maltraçadas.
No filme Amarelo Manga, de Cláudio Assis, uma mulher traída arranca no dente a orelha de uma amante depois de uma carta anônima assinada singelamente “tua amiga”. Pense numa cena vangoghiana!
Meu amigo Gersolino se divertia nas festas mais, como se diz, liberais, permissivas: “Ah uma carta anônima!”, babava. Imaginem agora.
Sem carecer nem mesmo gastar a saliva nos selos, os tempos modernos nos trouxeram a explosão da carta anônima de volta. “Ah um hotmail anônimo!”. Você vai lá, fácil que nem empurrar bêbado ladeira abaixo, e cria o endereço da maldade.
A carta tinha mais credibilidade e carga dramática –do ato de rasgar aquele envelope misterioso ao “decifra-me ou te devoro” da caligrafia-, mas o estrago de um email bem fundamentado pode ser equivalente. Nitroglicerina pura.
Oh, mr. Postman, a denúncia amorosa, verdadeira (ou falsa), nunca esteve tão à mão, tão em moda. Agora com um requinte de crueldade dos tempos digitais: a fotinha do flagrante delito como anexo da maldade!

Por xico sá, em http://carapuceiro.zip.net/

O GRAU 9 DA FEBRE SELVAGEM AMOROSA

Sim, nada como o som e a fúria de uma mulher em plena febre amorosa. Nada segura.

Mas nós também, enquanto Marcolas do amor, chegamos fácil ao grau 9 da maluquice obsessiva _ grau 9 foi o álibi usado pela defesa de Suzane Richthofen, que teria matado os pais por amor doentio ao namorado_ sacando nossas peixeiras morais, tocando o terror no percussivo barracão de zinco.

O nosso medo diante de um possível chifre, por exemplo, nos faz virar Coriscos, cegos belzebus, passionais MC´s sem rumo. Aí o termômetro bate 9 fácil.

O amor é assim mesmo, depois nos acostumamos, e vemos como ser trocado por outro nos torna mais humanos, perdemos aquela empáfia de machos invictos e escrotos. Repito o velho mantra: só um chifre humaniza um canalha.

Chegar à casa dos 9 é... ser traído por um amigo. Mas vem cá, meu camarada, você queria que a moça fosse dar para inimigos? Veja o lado bom das coisas.Relaxa, acontece, abafa o caso e pega de volta essa bela cria da tua costela, ela vai voltar mais gostosa e safada ainda, com direito a narrativas incendiárias.

Chegar ao grau 9 é... ouvir as piores notícias daqueles lindos lábios, né velho Marçal Aquino? Como por exemplo: a emoção acabou, nosso romance esfriou... Você merece alguém melhor... Estou confusa, estou cafusa, bla, bla, bla, conta outra.

Chegar ao grau 9 é... ouvir ali,na lata, que o outro é o rei do tantra, que é o outro domina todos os bambuais do kama-sutra, que o cara é o sexo mais selvagem desta babilônia, a transa mais homérica, o monstro sagrado da alcova.

Homem não suporta ouvir esse tipo de prosa. Ai fere de jeito o tal do orgulho macho, a fúria domina... Ah, quanta bobeira, sossega, traz um calmante, um suco de maracujá, traz um copo de água com açúcar para o cidadão, Catatau, traz uma garapa, uma vodka pura, uma salineira encouraçada de responsa.

Chegar ao grau 9 é... beber todas (quando a vida dói, drinque caubói!), chorar no ombro do garçom todas as mágoas, nadar no seco, ver a lua na sarjeta, e bater à porta dela de madruga, eu te amo, porra, abre-te sésama! Bater, bater e não ter resposta, ouvir apenas os gritos e susurros do outro lado. Ai é 9.9 na escala cornífera, uma fração de segundo para uma besteira, para um daqueles crimes que só o criminalista Troncoso Peres, o Shakespeare dos grandes casos do gênero, nos livraria do inferno.

Calma, garotão, acontece. Homem que é homem chega ao grau 9 e não comete violências.
A receita é simples para abaixar a febre: tome um grande porre, ao som de Leonard Cohen, Odair ou Chico Buarque, e risque o nome dela dos seus alfarrábios, como na balada sangrenta de Orlando Silva: "Risque ...... meu nome do seu caderno/ Pois não suporto o inferno/ Do nosso amor fracassado/ Deixe ........ que eu siga novos caminhos/ Em busca de outros carinhos/ Matemos nosso passado..."

Vixi, isso é que é dolor, não aquilo que cultivo no jardim semi-árido lá de casa!

Por Xico Sá - http://carapuceiro.zip.net/

Barriguinha de vestido - por raq affonso

- Ai, tô barriguda! Não tá bom esse vestido.

- Imagina, tá ótimo.

- Olha só o barrigão!

- Isso é barriguinha de vestido. Toda mulher tem.

E você ouve uma explicação sobre a tal "barriguinha de vestido", uma mini-pança que toda mulher fica quando bota um vestido justo.
Que não é pra encanar, que você tá linda e blá, blá, blá. Você acredita e sai toda faceira, com seu vestido e sua barriga de vestido.

No dia seguinte, você vai na depilação.

- Você está grávida?, pergunta a depiladora.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Advogado, cuide de sua saúde física e mental!!!!

É muito importante sabermos como lidar com as nossas próprias emoções, e isso se dá através de um profundo auto-conhecimento, e principalmente de estarmos conscientes sobre qual é o nosso papel, a nossa atribuição. O resto, é com quem julga e o Cartório que o assiste, por vezes, e infelizmente, num cenário terrível de injustiças. Mas isso é discutir a origem do ovo e da galinha.

Por exemplo, eu tenho 3 ações de uma só família, cada pessoa mora num lugar diferente: SP, RJ, EUA.

Após muito nervosismo consegui estabelecer limites, restringindo os horários das ligações, que graças ao fuso horário, as vezes ocorriam na madrugada.

Se o advogado não se respeitar, o cliente cada vez mais terá liberdade de agir segundo seus interesses.

É bom pensar nisso, e o texto abaixo relata bem o que penso a respeito. Vou comprar um divã esta semana, pois estou inaugurando um CONSULTÓRIO DE ADVOCACIA, com spa-day, terapias florais, resumos de processos por delivery, e muito mais. Acesse nosso site!!!


********************

Quem trabalha na advocacia sabe como a profissão é estressante. Prazos fatais; montanha de processos e jurisprudência para serem lidos e estudados; filas para entrar e sair do fórum, pegar o elevador, retirar o processo ou pagar uma guia; e, o mais difícil na profissão, lidar com o cliente insatisfeito que cobra agilidade e rapidez na prestação do serviço.

Entretanto, poucos são os advogados que percebem a dimensão exata de como sua saúde está sendo afetada pela profissão.

De um modo geral, a porcentagem na população de adultos nos Estados Unidos com problemas relacionados ao abuso de álcool é de 10%. Porém, segundo uma pesquisa realizada em Washington, este número é de 15% entre os advogados. Além disso, a depressão também é uma questão preponderante nesta profissão. Em 1991, foram entrevistados 12 mil trabalhadores na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), com o intuito de identificar a incidência de depressão entre os profissionais. Os advogados ocuparam o primeiro lugar da lista!

Por que trabalhar com Direito é estressante? O Direito é uma ciência humana que regula a forma em que as pessoas devem se comportar na sociedade. Para manter a paz social, é preciso que as pessoas observem a lei. Ocorre que isso nem sempre acontece e, assim, surgem os problemas. Conseqüentemente, os advogados são contratados e inseridos nas relações sociais para defender os direitos dos ofendidos e tentar fazer Justiça.

O nervosismo e a ansiedade são partes integrantes do trabalho que está sendo realizado pelo advogado. Se tudo no processo acontecer conforme as expectativas do profissional e do cliente, as emoções desagradáveis serão menos intensas e se dissiparão, e o resultado para todos será gratificante.

Porém, quando as expectativas não são alcançadas no processo tanto para o cliente quanto para o próprio advogado, frustração, raiva, tristeza, insatisfação e o sentimento de injustiça surgem com muita força e são desagradáveis. Nestas situações, o advogado tem que, além de dar conta de suas próprias emoções, suportar também as emoções de seus clientes para conseguir se manter na profissão.

Vale ressaltar que lidar com nossos próprios sentimentos já é uma tarefa muito difícil. Imagine lidar, diariamente, com as emoções dos outros. Isso é uma missão quase impossível para quem não é habilitado a trabalhar com isso como os psicólogos.

As emoções, acumuladas e ignoradas no dia-a-dia da prática advocatícia, geram um desgaste mental, emocional e físico no profissional. Quem não se cuidar, corre o risco de se tornar um profissional estressado, frustrado, infeliz, improdutivo ou, pior, doente.

Como administrar a situação? Cada advogado tem que adotar a melhor maneira de diminuir seu estresse. Algumas opções para relaxar são:

1) sair com os amigos com maior freqüência para uma conversa despreocupada;
2) desfrutar de mais tempo com qualidade junto aos familiares;
3) fazer psicoterapia para manter a mente saudável e forte, melhorar a concentração, aumentar a motivação e memória, aprender a lidar com as próprias emoções e adquirir recursos para lidar com os sentimentos depositados pelos clientes, aprender a discernir entre estresses positivo e negativo, desenvolver uma alta capacidade de tolerância à frustração, desenvolver o bom-humor e aprender a se divertir com os seus próprios erros e dificuldades.
4) fazer exercícios físicos para obter energia e combater o cansaço físico;
5) praticar algum hobby;
6) estabelecer uma rotina para dormir e comer para estabilizar o organismo biologicamente.

Por fim, lembre-se, "se você não tiver tempo para cuidar de sua saúde, terá que arranjar tempo para cuidar de sua doença". Nada é mais importante do que a saúde. Sem ela não dá para viver bem. Cuide-se!

Conjur

Sobre o autor Viviane Sampaio: é psicóloga clínica, advogada e mediadora de conflitos

Way back into love

O filme LETRA E MÚSICA é uma gracinha.

E eu, romântica até o último fio de cabelo, me emocionei tanto que acordei com o olho inchado hoje ;)

Salve o amor e suas mil faces.

Listen to the musics:

http://www.youtube.com/watch?v=sy0CeU__Kg0

http://www.youtube.com/watch?v=mHhOjUm3I_4

Isso te lembra alguma coisa????????

http://www.youtube.com/watch?v=Mc990AL6cas

hsuahsuashaushaushausasa

acordei com A MACACAAAAAA

DANÇA DO SIRI DOMINANDO O MUNDO HAHAHAHA

Carambaaaaa, que engraçadoooooo!!!!!

O Panico na TV está premiando todas as pessoas que fizerem a dança do siri nos takes ao vivo da Rede Globo.

Os originais são estes (O Silvio - do Panico - dançando é a melhor), vale a pena pelo áudio, a musiquinha da dança do Siri é o óóóóóóóóóó
http://www.youtube.com/watch?v=J4Yje53g6Zw

Mas eu morri de rir com essas daqui:

Primeiro olha a reportagem:
http://www.youtube.com/watch?v=5dxz9mwnp8M

Agora olha o making off dos garotos:

http://www.youtube.com/watch?v=cCe4eujFaiw

MUITO ENGRAÇADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

sexta-feira, 6 de julho de 2007

FRASES QUE VOCÊ NUNCA OUVIRÁ DE UM HOMEM (HETERO)

1. Já que eu tô de pé, quer alguma coisa?
2. Nossa, amor, você parece triste. Quer conversar? Quem sabe uma massagem...
3. Por que a gente não vai no shopping e você escolhe alguns sapatos novos?
4. Desliga a TV amor. Acho que precisamos falar sobre nossa relação...
5. Sexo não é importante. Vamos apenas ficar conversando...
6. Não... não estou com pressa.
7. Antonio Banderas e Brad Pitt? A gente TEM quer ver esse filme!
8. Quer ajuda para escolher os sapatos?
9. Você está com dor de cabeça? Deixa que eu pego um remédio para você e faço uma massagem para relaxar...
10. Eu realmente não sei o caminho. Vamos parar e perguntar...
11. Eu seguro sua bolsa enquanto você experimenta este outro ...
12. Esse vestido ficou bom... mas porque você não experimenta mais alguns?
13. Aquela mulher tem os seios muito grandes.
14. Você cortou o cabelo?!
15. Nossa! Como você é inteligente. Se não fosse você, não sei como viveria. (sem tom irônico.)
16. Esta noite quero te dar tudo que você merece. Vamos ao restaurante mais caro da cidade.
17. Vamos hoje na casa de sua mãe. Faz tanto tempo que não a vemos.
18. Pode deixar a louça comigo! Hoje é domingo e você merece descansar.
19. Querida, telefone para você. É o seu melhor amigo.
20. Eu acho a feiticeira tão artificial.
21. Eu? Pro bar? De jeito nenhum! Prefiro ficar com você... Só vou se você for.
22. Não vou beber muito! Afinal, ficar de pileque é fazer você passar vergonha. Isso nunca!!!
23. Querida, vou reclamar com o vizinho sobre essa história da filha dele ficar só de calcinha na janela. Que vergonha!!
24. Adoro sair com você e seus amigos. Eles são tão divertidos!
25. Meu amor! Já pus a roupa suja na máquina

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Agora a noite eu estive pensando...
Qual será a razão para nos afastarmos das pessoas?
Ou seriam elas que se afastam de nós?
A ausência sentida por alguém que as vezes nem se lembra mais do nosso nome, ou telefone...
Valores demais a quem não se faz presente.

Mas qual a razão lógica para que estas pessoas permaneçam em nosso imaginário?
Seria loucura, caso a ser tratado pela psiquiatria?

No meu caso são apenas lembranças
e saudades.

Quando digo que gosto de alguém o faço sem leviandade,
um sopro de ternura que sai da minha alma,
neste mundo louco, habitado por heróis e pessoas perfeitas.

Talvez a única pessoa errada seja eu.
Uma sonhadora... romântica daquela espécie em extinção,
Uma mulher que apesar de tudo acredita em todas as nuances do amor.

Estou como um barco à deriva,
que ancora em alto mar,
é uma pena que mesmo longe, sem contato,
eu não consiga parar de querer certas coisas
que só me fazem esperar.

Ele sofre por amor

Ele sofre por amor.
Ali, sentado ao meu lado no show do Wander, chora lágrimas sinceras ao som de "me dê um motivo pra não cheirar cola essa noite".
Esse menino chora. São ótimos os homens que choram. Principalmente no show do Wander, claro. Mas ele chora muito.
O outro não consegue, não consegue, não consegue namorar por mais de um mês. É romântico até o fim. Mas gosta de ficar sozinho. Acha namoro um saco.
O primeiro quer um amor intenso e apaixonado. O segundo decide inventar romantismos. E eu, a moça, olho para os dois amigos solteiros (bonitos, inteligentes e o resto todo) com meu coração sábio (por um momento) e vazio (mas nem tanto).
"Como assim você quer um amor pra sofrer?"
"Sofrer de dois em dois meses por uma mulher diferente?"
"Não, não faça isso. Pô".
"Não dê às mulheres esse poder!".
E eu explico para os rapazes lindos e sensíveis que amor não é pra gente sofrer.
Pelo menos não no início. Sofrer só depois de uns seis meses, na primeira crise. Ah, meninos lindos. Vocês não aprenderam ainda?
(Por Nina Lemos)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Para ela, mesmo suspirando dúvidas...


Para ela, todo homem era um canalha. Todos mentiam, dissimulavam, escondiam-se. Ora no medo, ora na covardia.


Para ela, todo homem era menos homem do que podia ser: não olhavam no olho dizendo com o olhar o que de fato o olho via. Passavam outra mensagem para enganar o cérebro. Deles e dela.


Para ela, todo homem tinha verdadeira paúra de ser verdadeiro. Não se sentiam à vontade nus. Que fossem tímidos, vá lá, mas assim, tão irritantemente inverídicos? Difícil de acreditar que fosse natural. Eles eram naturalmente assim, digamos, esquisitos. E, para ela, a esquisitice não parava aí: eles tinham códigos próprios, em sua maioria indecifráveis, capazes de concorrer em grau de dificuldade com quaisquer hieróglifos. Isso para não falar da caligrafia. Eram mesmo ilegíveis.


Para ela, todo homem lavava o rosto de manhã com uma porção generosa de complicação, ainda que com cheiro de hortelã.


Mas eles também eram tão absurdamente objetivos que o paradoxo virava um nó gigante e para sempre indesatável, de enforcar qualquer tentativa de compreensão.


Para ela, todo homem enganava, traía, se aproveitava — das situações e dela. Corriam da fidelidade como se todos os dias fosse São Silvestre. Nisso, ela admitia, eles eram bem rápidos, assim como no raciocínio e na arte do sumiço.


Para ela, todo homem não valia nem um dos números do telefone dela, que, infelizmente, não tinha zero. Tinham incertezas flutuantes a deriva, desejos múltiplos e simultâneos por todas as mulheres do mundo, paixão por jipe na garagem, dicionário próprio, descontrole emocional impetuoso ou controle insensível e frio das próprias emoções. Todos uns malabaristas desequilibrados e mulherengos, com alergia a compromisso ou ao simples conceito de exclusividade.


Para ela, todo homem era isso: genética embutida num DNA distorcido e infeliz, numa química mal explicada que podia explodir a qualquer momento, sem manual de instruções. Sempre querendo impressionar com uma espontaneidade premeditada, mas incrivelmente perfumados num fanatismo esportivo de dar nos nervos.


Para ela, todo homem era generalização, conteúdo pouco original diluído em massa, estatisticamente comprovado como sendo de valor questionável, que não merece aplicação ou investimento. Tinha cansado de ver casos e mais casos da espécie que, mais dia, menos dia, apresentavam os sintomas.


Mas quem caía doente era sempre ela.


Por isso tinha desistido de antídoto.


O caso era mesmo crônico.


Para ela, todo homem era uma decepção em potencial quando não um doido neurótico.


Uns passivamente calados, morando no mundo aéreo e distante das idéias; outros tagarelas insistentes soltando insensatez a torto e a direito. Era tão mais fácil falarem a verdade, abrirem o jogo, os olhos, o coração; dizerem sinceramente o que sentiam, com todas as letras, sílabas, palavras, gestos, beijos e abraços.


Para ela, os homens não sabiam abraçar senão o próprio egoísmo e não se esforçavam para entendê-la com o mesmo afinco com que tentavam tirar a aliança do dedo enquanto escondiam a mão no bolso.


Para ela, todo homem era um joão-vai-com-os-outros, disparando intimidades hiperbólicas em rodas bêbadas de amigos sóbrios demais para saber que ela existia.


Mas, um dia, sua teoria foi traída pela prática, e ela ouviu um olhar sincero vindo em sua direção.


E viu palavras tão descomedidamente reais atingindo suas inquietações, que tremeu. De medo ou de covardia, embaraçada em seu próprio vocabulário.


E sentiu-se complicar, dizendo com o olhar coisas diferentes do que a boca dizia com gosto de hortelã.


Travou sua espontaneidade, engoliu a caligrafia em monossílabos ressecados de timidez, soltou disparates e refreou a sinceridade numa paralisia incrédula.


Não podia mesmo ir falando tudo assim, aquele monte de sentimentos em dia de feira, porque isso passa outra mensagem para o cérebro deles, o dela sabia.


Daquele dia em diante, para ela, todo homem era apaixonantemente desafiador. Então, ela se desequilibrou de seu malabarismo defensivo e deixou-se cair.


Inebriada, caiu numa particularidade, dessas de neutralizar impressões. Ficou tão desconcertada com aquela exceção que nunca mais teve conserto. E, mesmo suspirando dúvidas, respirou uma certeza absoluta: ele podia ser homem, mas, para ela, ele era único.

Ele não está a fim de você!!!!!!!

Atenção, meninas:
Esse texto irá mudar suas vidas. Para sempre. Eu juro. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
Agora, atenção, meninos: sinto muito em estragar os seus disfarces. Mas já estava na hora de alguém trair o segredo. E, sinto muito, não fui eu, mas um de vocês.
Feitas as devidas considerações, vamos lá.
Responda rápido: Você saiu com a criatura, deu o seu número de telefone (depois de muita insistência dele, claro) e agora espera (espera, espera, espera ...) por uma ligação do cara? Cancela todos os programas e viagens com as amigas para o próximo final de semana – ou, se for um pouco mais esperta, pelo menos deixa em aberto?
Vai para a academia e deixa o celular pendurado na bicicleta, em cima da toalha bem ao lado da borda da piscina – droga, porque não inventaram um celular à prova d’água? – e fica checando o sinal e a bateria a cada 5 minutos só para garantir que está tudo funcionando.
E ainda assim, o telefone não toca...
Já brigou com a sua mãe (irmã/irmão/pai/cachorro) porque ela ficou uma ‘eternidade’ no telefone? E na verdade eram só cinco minutinhos?
Se tudo isso já aconteceu com você enquanto esperava um homem ligar, parabéns, você é uma mulher moderna.
Somos mulheres modernas. Temos nossa profissão, fazemos faculdades, pós-graduação, viajamos sozinhas pelo mundo afora. Somos donas do nosso nariz.
Mas não coloque na mesma equação um homem e um telefone.
Daí toda e qualquer revolução sexual vai por água abaixo.
A grande questão que assola as mentes femininas desde que fomos capazes de sair de casa para namorarmos independentemente, sem ter que pedir a aprovação dos pais – por que ele não liga?
Quantos artigos você já não leu nas revistas femininas tegiversando sobre os bloqueios sentimentais dos homens, o medo do compromisso, a dificuldade de comunicar as emoções da mesma maneira que nós?
Tudo mentira!
Está pronta para a verdade?
Ele não está a fim de você!
E quem garante isso é Greg Behrendt, humorista, redator da série Sex and The City e autor do livro "Ele Simplesmente não está a fim de você".
Numa das últimas temporadas da série, Carrie (Sarah Jessica Parker) apresenta seu novo namorado, Jack Berger, para as amigas. Enquanto Miranda (Cinthia Nixon) descreve o encontro com um corretor da bolsa de valores que foi super legal, mas ele ainda não ligou, as amigas desfiam o rosário já conhecido por nós:
- ele não deve gostar de telefone;
- ele não conseguiu te achar ainda e não gosta de deixar recados na secretária eletrônica;
- ele pode ter deixado um recado com alguém no escritório e esqueceram de te dizer;
- ele pode ter perdido o seu número;
- ele está muito ocupado com o trabalho, a faculdade, a pós-graduação, a mãe que está doente, a irmã com problemas no casamento...
Nesse momento, elas perguntam a Jack qual a opinião dele, o único espécime masculino da mesa.
E ele diz, com todas as letras... ele não está a fim de você. Jack ainda nos dá uma aula de como funciona a mente masculina. Se ele gostar de você, vai querer vê-la de novo, vai ligar no dia seguinte, vai manter contato.
O que se sucede é uma das cenas mais engraçadas da série.
Num outro encontro, Miranda convida um amigo de Jack para ir ao seu apartamento, enquanto saem de um restaurante indiano. O rapaz gentilmente rejeita, dizendo que tem que acordar cedo amanhã.
Ao perceber a jogada, Miranda saca de sua recém-adquirida sabedoria e diz que está tudo bem, ela entende se ele não estiver a fim dela.
Depois de uma certa insistência, o pobre confessa, enquanto sai correndo, que não pode porque a comida lhe causou diarréia.
Pois é. Nem sempre ele não está a fim...
Confira um trecho do livro:
"Podemos tentar fazer você pensar que somos diferentes, mas nós, homens, somos iguaizinhos a vocês, mulheres. Gostamos de fazer um intervalo no nosso dia, em geral sem graça, para conversar com alguém de quem gostamos. Ficamos felizes com isso. E gostamos de ficar felizes. Exatamente como vocês. Se eu estivesse a fim de você, falar contigo seria uma bênção nesse meu dia infernal. E exatamente nesse dia, eu nunca estaria ocupado demais para ligar para você."
Outros toques de Greg
Ele simplesmente não está a fim de você ...
· se não a convida para sair;
· se não telefona para você;
· se não quer namorar com você;
· se não faz sexo com você;
· se faz sexo com outra pessoa;
· se só quer vê-la quando está de porre;
· se não quer casar com você;
· se está te dando um pé na bunda;
· se desapareceu sem deixar sinal de vida;
· se é casado ( e outras variações loucas de indisponibilidade);
· se é um babaca egoísta, um brigão chato, ou um doido de pedra.
Depois de toda essa revelação, você se pergunta: o que fazer?
Na opinião dessa modesta colunista, nada.
Aproveite a vida.
E na próxima vez que alguém te disser: "Eu te ligo", você simplesmente sorri, e procura o próximo alvo!

Caro, obrigada por me dar inspiração. Andrea Gimenez

TODO AMOR merece uma boa trilha sonora. E todo final de amor também. Geralmente as trilhas sonoras de final de amor são melhores do que as de amor, porque os poetas tendem a ser mais brilhantes quando estão em maus lençóis.
Quando se ama, a cabeça fica cheia de nuvens e minhocas. Ninguém consegue ser genial assim. Quando se sofre por amor, ao contrário, você é tomado por um surto de inspiração sem fim. Uma compensação divina diante de tão terrível acontecimento.
Se não fosse o fim do amor, não existiria quase nenhuma música boa.
Você acha que o Chico Buarque estava feliz quando escreveu "Samba do Grande Amor"? Duvidamos. Ele não merecia sofrer, mas, pelo menos, ganhamos uma grande música! Existem canções de corações partidos de vários tipos, gêneros musicais e fases do sofrimento. Elas se diferenciam pelo ritmo, número de acordes e pela quantidade de tristeza, de raiva, de sentimento de vingança, de desespero, de humilhação, de negação e de vontade de superação. E também pelo ódio e pelo amor que carregam.
Divagando sobre isso, começamos a fazer uma "set list" das canções de amor tristes mais lindas. Elas podem ser usadas para queimar CDs de imploração para seu amor. Ou para servir de consolo numa noite fria.
"Você Já Era" (versão de Clarah Averbuck para "Without You", dos Stones), "Creep" (Radiohead), "Insensatez" (com Clara Nunes), "So Sad" (Vincent Gallo), "Silencio" (Ibrahim Ferrer), "Desalento" (Chico), "Adieu Triste Amour" (Benjamin Biolay), "Até Amanhã" (Cadão Volpato), "O Tempo" (Cidadão Instigado), "L'Anamour" (Gainsburg), "Ne Me Quittes Pas" (com Nina Simone), "Love Me or Leave Me" (Billie Holliday), "Mande Nem Que Seja um Telegrama" (Odair José), "Atrás da Porta" (Chico), "Todo Amor Que Eu lhe Dei" (Roberto Carlos). A última, recuperada por Wander Wildner, é a melhor vingança: "Você Não Vai Ter um Amor Melhor Que o Meu. E Eu Já Tenho um Amor Melhor Que o Seu". Pode ser mentira, mas não custa nada mentir nessas horas! Na verdade, em se tratando de amor, sempre é bom mentir. Mas isso a gente explica semana que vem.

Momento de histeria
"Obrigado por me trair e me dar inspiração pra eu ganhar dinheiro"
(Cazuza)

Jô Hallack, Nina Lemos e JRaq Afonso (02 Neurônio)

Domingo no campo da maldade (02 neurônio)


Você está linda meio dia. Salto alto, cabelo escovado, modelo perfeito, maquiada.

É um casamento no campo e você está realmente incrível e sorridente. Evento familiar no qual você comparece por vontade própria dando o melhor de si.


_ Até que aquele menino é bonitinho, você diz.


_ Tá bom pra você, porque ele também é o problemático da família, sua mãe diz.


E você linda, meio dia, salto alto, cabelo escovado, modelo perfeito, maquiada, nenhuma droga no corpo a não ser a nicotina e o café, acaba de ser comparada com um esquisofrênico que já foi internado em uma clínica e não consegue trabalhar (coitado!).

Você, que se sustenta há mais de dez anos, que já lançou livros, plantou árvores, cuidou de doentes e compareceu a todos os enterros da família e segurou a mão de todos. Mães sabem ser injustas. E a vida também.

(Nina Lemos)

domingo, 1 de julho de 2007

A mais pura realidade

SOZINHA

Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico aqui sonhando acordada
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solta?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinha.

Não sou nem quero ser sua dona,
É que um carinho às vezes cai bem,
Eu tenho os meus desejos e planos secretos,
Só abro pra você, mais ninguém.

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ele de repente me ganha?

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida,
Fala que me ama, só que é da boca pra fora.
Ou você me engana ou não está maduro,
Onde está você agora?

Não sou nem quero ser sua dona,
É que um carinho às vezes cai bem,
Eu tenho os meus desejos e planos secretos,
Só abro pra você, mais ninguém...

Por que você me esquece e some?

E se eu me interessar por alguém?

E se ele de repente me ganha?

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama, só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está maduro
Onde está você agora?
Powered By Blogger




Feitos um para o outro

Feitos um para o outro

ANÔNIMA

ANÔNIMA

Arquivo do blog